E onde é que
eu quero chegar com isto? É que isto é o melhor exemplo anti-bullying que eu
alguma vez ouvi.
Pequena
associação que fiz entretanto: para quem não sabe, em inglês é costume usar o
termo “roast” para identificar gozo. Alguém que está a ser “roasted” está a ser
gozado, está a ser humilhado. E o que é que eu pensei? Roast também significa grelhado
e isto é perfeito para fazer aqui uma metáfora espetacular e mostrar o quão
brilhante eu sou. Entretanto fui verificar e roast afinal significa é assado,
não é grelhado… Mas vocês percebem a ideia. Adiante…
Este gajo
estava, literalmente, a morrer e mesmo assim destruiu completamente aquele
imperador com meia dúzia de palavras, sem que este último pudesse fazer coisa
alguma para o impedir ou para se vingar.
“E qual é a
relação disto com bullying?” perguntam vocês, novamente em coro. É a atitude. Se
não me engano, já não é a primeira vez que refiro isto. Alguém que tenha
atitude, até pode estar a levar porrada de 3 marmelos ao mesmo tempo, que é
sempre ele que sai vencedor.
Mas não
pensem que este tipo de coisa só acontece em lendas e contos! Vou dar-vos a
conhecer algo que se deu com um amigo meu:
Como bem
sabemos, as crianças são cruéis. E os adultos também. E quem está pelo meio também.
Ou seja, toda a gente é cruel. E neste caso específico, havia uma rapariguinha
que gostava de martirizar o jovem em questão com bocas de cariz desagradável e
maldoso. Porquê? Porque sim. Tipo passatempo – da mesma forma que há putos que
gostam de brincar com um yo-yo, há outros que gostam de foder o juízo aos
colegas. E esta rapariga era uma das últimas. Um amor de pessoa, portanto. Como
seria de esperar, o rapaz estava algo saturado da situação. Ora, falou do
ocorrido em casa e a tia arranjou-lhe solução: “Vais já falar com o diretor da
escola!” disse-lhe a tia… Obviamente que estou a gozar, não foi nada disso que
aconteceu. Isso não teria piada e não demonstraria uma atitude muito valente
perante a situação. O que a tia de facto lhe disse foi uma resposta para ele
dar à querida colega numa próxima eventualidade de “elogios” gratuitos. E ele
assim fez – Só para vos situar na situação, parece que a rapariga era
rechonchuda e tinha Coelho como apelido – Eis que um dia a jovem começou numa enxurrada
de ofensas despropositadas e a presa virou predador:
“Cala-te coelha, esfrego-te com alho e sal, enfio-te um ramo de salsa no cu e forno contigo!”
“E o que é
que ser gorda tem a ver com a resposta que ele deu?” perguntam vocês em coro
uma terceira vez. É que toda a gente prefere comer um coelho com muita
chichinha por onde escolher…
Escusado
será dizer que a rapariga ficou sem argumentos. Comeu e calou.
Como podem
ver, atitude é tudo, meus amigos. Se não forem bons a improvisar respostas
afiadas, ensaiem em casa para depois brilharem na escola (ou seja lá onde for).
Gente
estúpida sempre vai existir, e mais vale que nos saibamos defender do que andarmos
a chorar porque as pessoas são más e não gostam de nós.
Se alguém
não gostar de vocês, já sabem: Esfreguem-nos com alho e sal, enfiem-lhes um
ramo de salsa no cu e forno com eles. Se eles forem espertos, a certo ponto
chutam as suas últimas palavras: Aqui está quase! Podem pôr as batatas a
fritar!