segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

És uma besta! (e eu ainda perco tempo a constactar esse facto)

Quando leio os teus “sentimentos”, é como se vários pregos se cravassem no meu coração. São meros conjuntos de palavras caras que organizas à tua maneira formando frases sem qualquer sentido a que chamas de profundas. Qualquer idiota consegue escrever frases sem sentido com algumas expressões formadas por palavras mais “raras”, mas tu… tu és diferente… tu és uma besta-quadrada que quase consegue acreditar no que escreve sem sequer o perceber. Quantas vezes não escreveste coisas que disseste sentir apenas porque ficavam bem no papel?
Provavelmente dirás que apenas quero escarnecer de ti. Enganas-te… Não. Não te enganas, é mesmo essa a minha meta: elogiar, sarcasticamente, o que escreves proclamando ser o que sentes. Esforças-te tanto por sentir as coisas de maneira intensa que te esqueces sequer de as sentir. Juras ao mundo que sentes um amor sofrido por tal jovem cavalheiro num dia e no dia seguinte já prometes ser a musa leiteira de outro vagabundo qualquer. Uma coisa é verdade: consegues impressionar qualquer palerma desatento que leia os teus “sentimentos”, mas isso também eu o faria se me desse ao trabalho “sentir” como tu.
Mas com tanto sentimento que transmites pelo papel, e quando passo por ti na rua apenas vejo uma rapariga com as mamas demasiado grandes para a sua altura e um cérebro demasiado pequeno para a sua idade.

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