Bullying! A
palavra do momento. Esta palavra tem vindo a ser tema de conversa há já alguns
anos devido a diversas situações.
E nos
últimos dias então, até já enjoa. E como tal eu vou falar ainda mais dela para
vos enjoar ainda mais. Porque eu sou assim, um sádico do caraças.
Bom,
passando ao que interessa. Esta palavra tem sido muito falada nos últimos
tempos por diversas razões:
Primeiro por
causa do dumbinho que foi ao ídolos. Depois por causa do puto da Figueira da
Foz que levou na tromba de duas ou três “Giselas”. E agora também por
causa do humor, do modo geral, mas neste caso direcionado às feministas.
Neste
espetacular texto irei falar destes três casos que é para vocês terem mesmo uma
overdose de bullying e vomitarem da próxima vez que ouvirem ou lerem a palavra.
Começando
pelo rapazinho dos nenúfares no lugar das orelhas. Pelo que ouvi dizer, a SIC
foi um bocado hipócrita. Parece que, antes da emissão da chacota ao rapaz,
tinha estado a transmitir uma reportagem qualquer sobre bullying. Isto foi o
que eu ouvi dizer mas, mesmo que seja mentira, todos sabemos muito bem que qualquer
canal televisivo já passou, pelo menos, uma reportagem sobre o tema quando
aconteceu o caso do
Casey Heynes (rapazinho gordo que sofria de porrada
despropositada, que se passou da marmita e ia matando o bully com um movimento
digno da WWE). Ou seja, eles acabaram de fazer a nível nacional aquilo que já
censuraram crianças de fazer na própria escola.
Agora que já
dissemos mal da SIC vamos dizer mal do rapazinho, respetiva família e as outras
bestas que para lá vão fazer figura tristes e depois vão chorar para casa.
Ainda ontem li
o seguinte num post de facebook:
“Não me venham
com as conversas de "eles têm amigos e família, não lhes conseguem dizer
que cantam mal e os empedem de ir lá?" porque isso é conversa de
ignorante. As pessoas vão em busca de sonhos, quer cantem quer não. Tentam a
sua sorte e SÃO PASSADOS DE PROPÓSITO porque existem PRÉ-CASTINGS antes de irem
para a TELEVISÃO.” (sim, no post está escrito “empedem”. Eu não sou assim tão
labrego)
Oh gente,
vamos lá ter um bocadinho de bom senso. Uma coisa é ter sonhos ambiciosos,
outra é querer bater palmas sem mãos (“ah mas podemos bater palmas com os pés!”
uma merda! Nos pés tens planta, não tens palma).
E sim, eu
também já sabia dos pré-castings. Aquilo dá dinheiro! Fazer pouco de um
desgraçado que “só” quer ser famoso e não tem talento dá dinheiro! E todos nós
sabemos como é o ser humano quando há qualquer coisa que dá dinheiro. “Ah mas
isso não é justo” Epá, também apanhar sida por se fazer sexo desprotegido não é
justo e não é por isso que andamos todos a fazer sexo desprotegido. Porque,
quer seja justo ou não, acontece e nós não podemos fazer grande coisa para o
evitar a não ser não nos metermos lá feitos burros.
Agora vamos
à parte dois: O betinho da Figueira da Foz.
Eu aqui nem
sei por onde começar. Antes de mais nem vi o vídeo, porque esse tipo de cena dá-me
vontade de partir coisas e isso faz cabelos brancos. Mas sinceramente pelo que
sei sobre o assunto, também não é preciso ver para se ter opinião sobre aquilo.
Naquele caso
específico, aqueles seres do mal apelaram à característica (na minha modesta
opinião) mais humana de todas: a estupidez.
E porque é
que é a mais humana de todas? Porque fizeram o que nenhum ou quase nenhum
animal faz. Juntaram um grupo para bater num indivíduo por puro “prazer”. Se
repararem bem os animais (ditos irracionais) só atacam nas seguintes situações:
fome - para se alimentarem têm de atacar, por vezes em grupo, para matar e
comer (esta deverá ser a mais óbvia) - e medo. Mas percebam uma coisa: mesmo
quando têm medo os animais nem sempre atacam. Se estiverem em grupo e não tiverem
crias a primeira reação deles é fugir. Só atacam se estiverem sozinhos, sem
sítio para onde fugir ou crias para proteger. Portanto aquela atitude foi do
mais humano que eu já vi.
E o que é
que os meninos bullies mereciam? Na minha opinião seria um enxerto de porrada
cada um à frente da vítima deles. “A violência não resolve nada” chamem-me uma
besta mas sou contra essa afirmação. Resolve e muito. Obviamente na medida
certa, mas resolve.
E depois há
ainda outro fator muito importante. Eram na maioria raparigas a bater.
Raparigas essas que mereciam passar grande parte da vida delas com um machista
do pior que as obrigasse a estarem sempre na cozinha a trabalhar e só saíssem de
lá quando o dono precisasse de algum favor sexual (talvez já esteja a exagerar,
mas elas também exageraram). O menino que segurou o desgraçado para as vadias
lhe baterem… Esse merecia lutar de um para um com o pai da vítima e um cinto de
cabedal (isto tudo depois do dito enxerto de porrada do início do parágrafo).
Agora vai o
conselho para o betinho: arranja amigos grandes e fortes que não tenham medo de
ir para a choldra.
Para
finalizar isto, que já está enfadonho, bora falar do bullying no humor.
O humor, há
já algum tempo, tem vindo a ser tema de muita controvérsia. Há quem defenda que
o humor não tem limites, há quem ache que o humor é giro mas dentro das
medidas, há os hipócritas que gostam muito de humor até lhes tocar na ferida e
há até mesmo os que não gostam de humor (sinceramente nunca conheci nenhum, mas
devem existir).
Eu tendo um
bocado para o lado do humor não tem limites. Desde que tenha piada bora lá
gozar. E como eu há por aí muitos. O problema é que dentro desses muitos há os
imbecis. E vou começar por nomear já um bem famoso: Rui Sinel de Cordes. Pois
é, esse otário. E porque é que ele é otário? Porque tem humor negro e goza com
coisas que não se devem gozar? Não. Acabei de dizer que acho que tudo pode ser
gozado desde que tenha piada. E aí é que reside a grande falha do Rui Sinel de
Cordes. Ele não tem piada (pelo menos na grande maioria das vezes). Ele é
conhecido pelo seu humor negro “hardcore”, mas eu também gosto de humor negro
e do forte. Mas o humor dele passa por:
- Ahah um
preto com fome.
- Epá, oh
Rui, mas qual é a piada disso?
- Porra,
então não tem piada? É preto e tem fome, o que é que há para não achar piada?
Percebem
onde eu quero chegar?
“E o que é
que isto tem a ver com feministas?” Perguntam os mais atentos (sim, eu no
início disse que a parte do humor ia ter a ver com feministas).
Este senhor
fez recentemente um vídeo a gozar com as mesmas. E por mim tudo bem, eu também
acho piada gozar com feministas (tipo aquela cena de invadirem uma barbearia
onde não são permitidas mulheres, por exemplo. Isso foi ridículo e dá para
fazer montes de piadas boas). Mas, para variar, o vídeo não tinha piada
nenhuma. Ele limitou-se a começar o vídeo como se fosse um movimento para não
abandonar cães no verão mas em vez de cães eram feministas. Como sempre, ele
limitou-se a fazer uma “piada” básica e ruim. Mas há mais! Ele tem discípulos.
Uma semana depois, salvo erro, um crominho, não tão famoso, fez também um vídeo
ainda pior a gozar com feministas. Um tal de Paulo Almeida que conseguiu o
impossível: ter ainda menos piada que o Sinel de Cordes. Resumindo o vídeo, ele
pede desculpa às feministas pelo que disse na semana anterior e no fim do vídeo
tem duas gajas a servi-lo tipo escravas e ele trata-as mal tipo “não sabes
fazer nada”. “E o que é que isto tem a ver com Bullying?” Epá, nada. Mas tou-me
a cagar.
Têm aqui um
link que fala de bullying e humor, ou humor e bullying ou o raio que vos parta. ->
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