quarta-feira, 27 de maio de 2015

Je suis Lennon

Há já uns tempos que não se fala em nada sobre feminismo, e eu, como desmancha-prazeres que sou, vou trazer o assunto à baila (engraçado, quem tem fama de ir buscar situações que já ninguém se lembra só para embirrar são as gajas…).
Há uns meses, uma barbearia interdita a mulheres foi notícia devido a ser alvo de invasão por parte das mesmas. Até aqui nada de novo. Houve grandes discussões, de um modo geral mulheres a favor da invasão e homens contra e por aí fora.
Eu, como besta machista que me esforço por ser (para os mais desatentos, isto é uma piada) sou obviamente contra aquela invasão (esta parte já não. Sou mesmo contra). E como tal vou agora fazer aquilo com que gozei no meu último post: agarrar na primeira situação inversa e esfregar na cara do “júri” (que serão os senhores leitores, se os houver).

 Notícia super interessante que dá sentido e motivo de ser a este post!!!!



Este artigo foi publicado há não muito tempo e para resumir (ou para aqueles que não percebem inglês) um senhor chamado John Lennon (não, não é o cantor dos Beatles) foi violado durante 3 horas e meia no seu apartamento em agosto de 2010. Por enquanto nada de novo. Agora é que vem a parte gira: o desgraçado ligou para uma linha de apoio a vitimas de violação e a senhor que o atendeu respondeu-lhe qualquer coisa como “tenho muita pena mas o senhor não pode ter pila para nós o podermos ajudar”. Obviamente, não foi nada disto. Ela só lhe disse que aquele serviço era exclusivo a mulheres. O que é uma estupidez na mesma. O pobre coitado com o cagalhoto na mão porque não o conseguia segurar com o rabo (“eh que insensível!” pois…) e é enxotado porque não é mulher… Na minha opinião, os homens da zona deviam juntar-se todos e invadir a cena e fazer um escândalo por causa daquilo. “Ah, mas só os violados é que teriam razão para fazer isso!” dirão os mentecaptos. Porque se assim fosse também só as mulheres que fazem a barba é que tinham o direito de invadir a barbearia.
Felizmente que o senhor Lennon não é uma besta como eu e decidiu, em vez de uma invasão, procurar mais fundo (para quem achar que isto foi outra piada de mau gosto eu juro que foi sem querer) e lá encontrou uma organização de apoio a vítimas de violação, homens ou mulheres.
Vou ser sincero: eu também sou um lambão do caraças e não me apeteceu ler a notícia toda e como tal também não sei muito mais que isto. Mas a ideia está lá. Acho que uma linha de apoio mista a vítimas de violação é capaz de ser um bocadinho mais importante que uma barbearia mista. Não sei. Digo eu.


Caso os senhores leitores sofram de cérebro ausente, isto é a minha forma amorosa de dizer que a descriminação não é apenas a favorecer os homens. Sendo isto nas coisas que interessam, porque toda a gente sabe que aquelas “ladies night” em que só os homens é que pagam entrada na discoteca é um grande ato de descriminação, mas aí as senhoras já não se queixam!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Um bófia também chora...

Ora muito boa noite, como estão? Eu estou bem, muito obrigado.
Ainda se lembram do caso do senhor que foi “bastonado” (acho que esta palavra não existe, mas vocês percebem) pelo polícia à saída do estádio da Luz? Claro que se lembram, ainda nem 3 semanas passaram. Pois agora anda pela internet a seguinte imagem




Pois é. Parece que o feitiço se virou contra o feiticeiro e ainda por cima dez vezes pior.
A pessoa que publicou a imagem adicionou-lhe a seguinte descrição:

“O senhor do lado direito, já toda a gente conhece e sabe o que aconteceu, infelizmente.
O senhor do lado esquerdo, sabem quem é? Pois não. não abriu telejornais, não falou em directo para as televisões no jornal da 13...etc. É apenas um Polícia que foi agredido por um cidadão deste país...!”


Eu posso estar a ser burro ou simplesmente inculto, mas na minha opinião isto não foi notícia de abertura em lado nenhum porque não havia imagens da cena. Não havia nada que puxasse especial atenção de ninguém. É certo que também podia haver apenas a notícia sem quaisquer imagens, mas, se ninguém chamou a imprensa, eles também não têm uma bolinha de cristal para verem tudo o que está a acontecer. Eu provavelmente até estou a dizer bruta barbaridade. Se calhar este caso até é merecedor de uma teoria da conspiração e a imprensa recusou-se mesmo a publicar a notícia, mas vamos assumir que não.

“Ah, estás a manipular o assunto para as coisas parecerem como tu queres que pareçam!” dizem os ranhosos. 

Pois estou. Eu sou o autor do texto e do blog logo faço o que eu quiser!


Mas vamos lá aprofundar esta situação. Se o que diz na descrição da imagem é verdade, este polícia “foi agredido por um cidadão”… Quere-me parecer com isto que um polícia, que supostamente é um representante da força da lei, não está a fazer um grande trabalho quando leva uma sova destas da parte de um cidadão apenas. É claro que o bandido pode ter começado a luta (ou o massacre) com uma bastonada no focinho do agente pela retaguarda (estranho, onde é que eu já vi uma situação com bastonadas pela retaguarda?) o que é extremamente cobarde e nojento. Ou a descrição até pode estar incorreta e terem sido uns quatro ou cinco agressores em vez de um. Ou se calhar o senhor guarda é vítima de violência doméstica e tem medo de admitir. Vá, já estou a avacalhar a conversa. Vamos lá voltar a ser sérios.
A questão aqui é que porrada e gente com a tromba partida há todos os dias. Inclusivamente bófias (sejam eles PSP, GNR ou outra coisa qualquer). O grande escândalo da situação no estádio da Luz é ser um profissional pago para manter a ordem e proteger o povo a causar o caos e a esbofetear o povo. Não estou a dizer que o polícia espancado não mereça justiça. Merece toda a justiça e o autor da pintura rupestre na cara do agente devia arcar com uns quantos aninhos na prisão onde lhe fizessem parecido uma vez por mês. Mas policia a levar no focinho são “ossos do ofício”, polícia a dar no focinho sem primeiro levar no focinho é incompetência. Por outro lado polícia que leva no focinho e não chega a dar no focinho de quem lhe deu no focinho também é incompetência.

Eu admito, esta parte era só para dizer “dar/levar no focinho” mais umas vezes.

É claro que os senhores colegas do senhor besta do estádio da Luz foram logo agarrar no primeiro bófia esbofeteado e metê-lo na net a dizer “Ai, olhem para nós que também somos vítimas e também levamos na tromba e também temos sentimentos e gostamos dos cassetetes uns dos outros” *ler com voz de bicha*


Não me levem a mal, eu juro que estou do lado do senhor polícia esbofeteado. Mas não deixa de ter piada….

terça-feira, 19 de maio de 2015

Crianças no recreio

Um dos temas que estão a causar grande polémica no momento é o do adepto do Benfica que foi espancado pelo senhor agente da PSP. E coitadinho do senhor adepto e o senhor agente é uma besta. Tudo bem, ao que parece está tudo certo. Mas eu acho que as pessoas estão a deixar passar o que é realmente importante neste caso. A CMtv. E porquê? Vocês conhecem a típica criança que só faz merda? E que quando faz uma coisa bem fica estupidamente contente com o que fez e nunca mais se cala com isso? Exato. É a CMtv neste caso. Eles têm levado tanta porrada psicológica nos últimos tempos por serem incompetentes e aldrabões que agora até devem ter orgasmos sempre que ouvem alguém a falar daquelas imagens. “YEY! Publicamos uma notícia interessante e até temos imagens para provar que é tudo verdade e não inventamos nada!” “YUPI! As pessoas falam de nós sem ser para dizer que andamos a inventar sobre a vida do Cristiano Ronaldo!”
Se os jornais fossem crianças na escola, a esta hora estava o Correio da Manhã de volta do Diário de Notícias:
- Toma toma, eu consegui imagens fixes e tu não! Nhã nhã nhããã!
- Epá, oh CM, mas continuas a ser o mais burro da turma…
- A minha mãe diz que tu é que és!

Ou qualquer coisa assim parecida. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Nenúfares, Gisela e pretos com fome

Bullying! A palavra do momento. Esta palavra tem vindo a ser tema de conversa há já alguns anos devido a diversas situações.
E nos últimos dias então, até já enjoa. E como tal eu vou falar ainda mais dela para vos enjoar ainda mais. Porque eu sou assim, um sádico do caraças.


Bom, passando ao que interessa. Esta palavra tem sido muito falada nos últimos tempos por diversas razões:
Primeiro por causa do dumbinho que foi ao ídolos. Depois por causa do puto da Figueira da Foz que levou na tromba de duas ou três “Giselas”. E agora também por causa do humor, do modo geral, mas neste caso direcionado às feministas.
Neste espetacular texto irei falar destes três casos que é para vocês terem mesmo uma overdose de bullying e vomitarem da próxima vez que ouvirem ou lerem a palavra.


Começando pelo rapazinho dos nenúfares no lugar das orelhas. Pelo que ouvi dizer, a SIC foi um bocado hipócrita. Parece que, antes da emissão da chacota ao rapaz, tinha estado a transmitir uma reportagem qualquer sobre bullying. Isto foi o que eu ouvi dizer mas, mesmo que seja mentira, todos sabemos muito bem que qualquer canal televisivo já passou, pelo menos, uma reportagem sobre o tema quando aconteceu o caso do Casey Heynes (rapazinho gordo que sofria de porrada despropositada, que se passou da marmita e ia matando o bully com um movimento digno da WWE). Ou seja, eles acabaram de fazer a nível nacional aquilo que já censuraram crianças de fazer na própria escola.
Agora que já dissemos mal da SIC vamos dizer mal do rapazinho, respetiva família e as outras bestas que para lá vão fazer figura tristes e depois vão chorar para casa.
Ainda ontem li o seguinte num post de facebook:

“Não me venham com as conversas de "eles têm amigos e família, não lhes conseguem dizer que cantam mal e os empedem de ir lá?" porque isso é conversa de ignorante. As pessoas vão em busca de sonhos, quer cantem quer não. Tentam a sua sorte e SÃO PASSADOS DE PROPÓSITO porque existem PRÉ-CASTINGS antes de irem para a TELEVISÃO.” (sim, no post está escrito “empedem”. Eu não sou assim tão labrego)

Oh gente, vamos lá ter um bocadinho de bom senso. Uma coisa é ter sonhos ambiciosos, outra é querer bater palmas sem mãos (“ah mas podemos bater palmas com os pés!” uma merda! Nos pés tens planta, não tens palma).
E sim, eu também já sabia dos pré-castings. Aquilo dá dinheiro! Fazer pouco de um desgraçado que “só” quer ser famoso e não tem talento dá dinheiro! E todos nós sabemos como é o ser humano quando há qualquer coisa que dá dinheiro. “Ah mas isso não é justo” Epá, também apanhar sida por se fazer sexo desprotegido não é justo e não é por isso que andamos todos a fazer sexo desprotegido. Porque, quer seja justo ou não, acontece e nós não podemos fazer grande coisa para o evitar a não ser não nos metermos lá feitos burros.


Agora vamos à parte dois: O betinho da Figueira da Foz.

Eu aqui nem sei por onde começar. Antes de mais nem vi o vídeo, porque esse tipo de cena dá-me vontade de partir coisas e isso faz cabelos brancos. Mas sinceramente pelo que sei sobre o assunto, também não é preciso ver para se ter opinião sobre aquilo.

Naquele caso específico, aqueles seres do mal apelaram à característica (na minha modesta opinião) mais humana de todas: a estupidez.
E porque é que é a mais humana de todas? Porque fizeram o que nenhum ou quase nenhum animal faz. Juntaram um grupo para bater num indivíduo por puro “prazer”. Se repararem bem os animais (ditos irracionais) só atacam nas seguintes situações: fome - para se alimentarem têm de atacar, por vezes em grupo, para matar e comer (esta deverá ser a mais óbvia) - e medo. Mas percebam uma coisa: mesmo quando têm medo os animais nem sempre atacam. Se estiverem em grupo e não tiverem crias a primeira reação deles é fugir. Só atacam se estiverem sozinhos, sem sítio para onde fugir ou crias para proteger. Portanto aquela atitude foi do mais humano que eu já vi.
E o que é que os meninos bullies mereciam? Na minha opinião seria um enxerto de porrada cada um à frente da vítima deles. “A violência não resolve nada” chamem-me uma besta mas sou contra essa afirmação. Resolve e muito. Obviamente na medida certa, mas resolve.
E depois há ainda outro fator muito importante. Eram na maioria raparigas a bater. Raparigas essas que mereciam passar grande parte da vida delas com um machista do pior que as obrigasse a estarem sempre na cozinha a trabalhar e só saíssem de lá quando o dono precisasse de algum favor sexual (talvez já esteja a exagerar, mas elas também exageraram). O menino que segurou o desgraçado para as vadias lhe baterem… Esse merecia lutar de um para um com o pai da vítima e um cinto de cabedal (isto tudo depois do dito enxerto de porrada do início do parágrafo).
Agora vai o conselho para o betinho: arranja amigos grandes e fortes que não tenham medo de ir para a choldra.

Para finalizar isto, que já está enfadonho, bora falar do bullying no humor.
O humor, há já algum tempo, tem vindo a ser tema de muita controvérsia. Há quem defenda que o humor não tem limites, há quem ache que o humor é giro mas dentro das medidas, há os hipócritas que gostam muito de humor até lhes tocar na ferida e há até mesmo os que não gostam de humor (sinceramente nunca conheci nenhum, mas devem existir).
Eu tendo um bocado para o lado do humor não tem limites. Desde que tenha piada bora lá gozar. E como eu há por aí muitos. O problema é que dentro desses muitos há os imbecis. E vou começar por nomear já um bem famoso: Rui Sinel de Cordes. Pois é, esse otário. E porque é que ele é otário? Porque tem humor negro e goza com coisas que não se devem gozar? Não. Acabei de dizer que acho que tudo pode ser gozado desde que tenha piada. E aí é que reside a grande falha do Rui Sinel de Cordes. Ele não tem piada (pelo menos na grande maioria das vezes). Ele é conhecido pelo seu humor negro “hardcore”, mas eu também gosto de humor negro e do forte. Mas o humor dele passa por:
- Ahah um preto com fome.
- Epá, oh Rui, mas qual é a piada disso?
- Porra, então não tem piada? É preto e tem fome, o que é que há para não achar piada?

Percebem onde eu quero chegar?
“E o que é que isto tem a ver com feministas?” Perguntam os mais atentos (sim, eu no início disse que a parte do humor ia ter a ver com feministas).
Este senhor fez recentemente um vídeo a gozar com as mesmas. E por mim tudo bem, eu também acho piada gozar com feministas (tipo aquela cena de invadirem uma barbearia onde não são permitidas mulheres, por exemplo. Isso foi ridículo e dá para fazer montes de piadas boas). Mas, para variar, o vídeo não tinha piada nenhuma. Ele limitou-se a começar o vídeo como se fosse um movimento para não abandonar cães no verão mas em vez de cães eram feministas. Como sempre, ele limitou-se a fazer uma “piada” básica e ruim. Mas há mais! Ele tem discípulos. Uma semana depois, salvo erro, um crominho, não tão famoso, fez também um vídeo ainda pior a gozar com feministas. Um tal de Paulo Almeida que conseguiu o impossível: ter ainda menos piada que o Sinel de Cordes. Resumindo o vídeo, ele pede desculpa às feministas pelo que disse na semana anterior e no fim do vídeo tem duas gajas a servi-lo tipo escravas e ele trata-as mal tipo “não sabes fazer nada”. “E o que é que isto tem a ver com Bullying?” Epá, nada. Mas tou-me a cagar.


Têm aqui um link que fala de bullying e humor, ou humor e bullying ou o raio que vos parta. -> Post anterior (lol)

Quem foi o Hitler...

(Como devem perceber ao começar a ler, este texto foi escrito há uns mesinhos. Só o vou pôr agora porque, tal como já foi referido num post anterior, só voltei a pôr coisas no blog há pouco tempo. Eu sei que podia simplesmente não o publicar, mas reli-o e, modéstia à parte, está estranhamente bom e dentro de pouco tempo irei abordar este mesmo assunto num outro post, portanto achei por bem publicar.)

(P.S. do parenteses: E o blog é meu logo faço o que eu quiser!)


O atual “assunto da moda” é o Charlie Hebdo, um jornal francês que, ao que parece, é muito afoito nas caricaturas que faz à sociedade e que foi vítima de um ataque terrorista. E agora vem a parte das opiniões. Neste caso dividem-se em dois grandes campos: os que acham que toda a gente tem direito à liberdade de expressão e que este atentado não tinha qualquer tipo de razão de ser e os que também acham que este atentado não deveria ter acontecido mas que defendem que os caricaturistas se puseram a jeito. “Então e tu estás de que lado?” Não pergunta ninguém porque ninguém vai ler esta merda. Mas eu respondo na mesma. Sinceramente não estou de lado nenhum. As opiniões dependem da educação e maneira de ser de cada um. Se for uma pessoa que teve uma educação aberta (não apenas em termos de ideologias mas sim em todos os aspetos quotidianos) certamente irá apoiar que os caricaturistas têm direito a dizerem e desenharem o que quiserem. Se forem educados por alguém mais “retrógrado”, naturalmente a sua opinião será do “puseram-se a jeito”. Se a pessoa tiver um gosto natural pela comédia e pelo “fazer pouco” dos outros, acho que nem preciso dizer a opinião. Mas se, por outro lado, for uma pessoa religiosa que não aceita piadas dirigidas à sua crença obviamente vai estar contra o Jornal (embora nunca a favor dos terroristas).
E agora é que vem mesmo a minha opinião: eu não faria o que os caricaturistas em causa fizeram (não por uma questão de medo, como já foi defendido que deviam ter feito, mas por uma questão de respeito). Embora eu goste de gozar com tudo o que mexe, penso que não o faria a um nível tão “público”. Mas também não os censuro.
Eles foram extremos nas caricaturas que fizeram, mas, se um gajo na rua me chamar filho da puta e eu lhe der um murro no focinho, provavelmente vou parar a tribunal e isso já ninguém censura. Eles estavam no direito deles, e se formos todos a responder desta forma, agora os jornalistas juntavam-se todos e iam fazer ataques terroristas a uma sinagoga (não sei o termo adequado portanto fico-me por sinagoga) muçulmana, e depois novamente o contrário e nascia a guerra mais ridícula de todos os tempos.
Isto tudo é conversa da treta que ninguém quer saber e que todos têm e se acham intelectuais por terem (eu ao menos continuo a achar-me um labrego sem conhecimento seja do que for). Mas o que me dá que pensar é o grupo que mais ataca os caricaturistas: cristãos e outros grupos religiosos semelhantes. Os, alegadamente, maiores defensores da paz e “Jesus disse para quando levares uma bolachada na tromba dá o outro lado e diz para darem outra para ficar igual” são os que mais dizem “eu não defendo os terroristas, MAS os caricaturistas faltaram ao respeito às crenças alheias e, como tal, puseram-se a jeito”. Quanta hipocrisia existe nesta atitude? Se defendem a paz assim tanto, a teoria não devia ser “deixem-nos dizer e escrever o que querem que nós não vamos mata-los a tiro por isso”? Também há quem se queixe que há atentados terroristas com muita frequência na Síria, no Iraque, no Afeganistão, na Nigéria, no Paquistão, etc. e ninguém faz protestos por isso. Concordo plenamente que é algo trágico e devia ser mudado, mas se num desses países houvesse uma manifestação anti terrorismo com milhares de pessoas, o mais certo seria esses milhares de pessoas irem todas visitar Alá mais cedo, num ataque terrorista à manifestação anti terrorismo.
Enquanto que França (neste caso) nada tem a ver com este tipo de atividade.
Por outro lado, uma situação que eu acho que merecia um ataque terrorista é a atual turma de um antigo professor meu onde jovens de 14 anos (aproximadamente) não sabiam nem quem eram os Romanos (Roma antiga), nem o que eram campos de concentração (pensado serem campos onde as pessoas se concentravam) nem quem era o Hitler. Neste caso concordo que um ataque terrorista seja a medida mais eficaz…


Ou pelo menos uma bomba de gás lacrimogénio (não aos jovens incultos mas sim aos paizinhos que estão mais preocupados com quem ganha a bola de ouro do que com quem governa o país. Não que eu me interesse por quem governa o país, mas também não me interesso por quem ganha a bola de ouro).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A história de um blog!

Como o título indica, esta é a história de um blog. Nomeadamente este blog.
Este blog foi feito há quase quatro anos com um propósito semelhante ao de um diário de uma adolescente. Ou seja, eu escrevia as minhas baboseiras e punha-as aqui. Nunca tive grandes visualizações, mas a minha mãe e namorada diziam-me que eu escrevia bem e se elas o diziam é porque era verdade!
Passado aproximadamente um ano e meio de começar o blog comecei a fartar-me (aqui verifica-se novamente o fator “rapariga adolescente”…). Recentemente apanhei uma forte bebedeira e levei na tromba forte e feio. “E o que é que isso interessa agora?” perguntam os mais curiosos. Eu explico! Como seria de esperar, nada de bom advém de uma bebedeira em que se é esbofeteado. Neste caso foi a vontade de voltar a escrever neste blog. Pois é… Pessoas normais iriam à esquadra ou enviariam uma carta à camara municipal (os chicos espertos), eu decido voltar a escrever no meu blog de adolescente.
Como ao olhar para o blog pela primeira vez ao fim deste tempo todo tive um pequeno ataque de pânico, decidi remodela-lo. Assim ao estilo daqueles cafés a quem ninguém vai e, como tal, os donos decidem (cá está) remodela-lo e investir um pouco em publicidade. É claro que a maioria das vezes o que acontece a esses cafés é que no início é muito engraçado porque é novo mas depois volta a cair no esquecimento, tal como certamente acontecerá com este blog. A vantagem de isto ser um blog e não um café é que não gasto dinheiro a remodela-lo.

Portanto, decidi por mãos à obra e pedir à minha namorada para me fazer o trabalhinho todo (a tal que diz que eu escrevo bem. Pff… coitada…). E ela, ingénua, lá fez.
Ao fim de sensivelmente 3 horas de trabalho intensivo (sim, a remodelação de um mero blog demorou aproximadamente 3 horas. E a pior parte é que duas dessas horas foram passadas de volta do bonequinho que se encontra junto ao título do blog. Boneco esse que é uma representação minha) saiu aquilo que vocês podem apreciar neste momento. Está ou não está uma maravilha? Claro que está!

Fator que provavelmente não contribuía muito para eu ter visualizações era o pormenor de eu não publicitar o blog em lado nenhum e nem sequer dizer às pessoas que tinha um blog (não sei, digo eu…). A partir de agora vou tentar corrigir um pouco esse erro e publicitar o blog no facebook. O feedback mais provável será receber comentários como “Não publiques mais isso. Ninguém quer ler” ou no mínimo deixarem de seguir as minhas publicações. Mas vale a pena o risco…

Convido-vos desde já a dar uma vista de olhos pelo resto do blog. Com sorte até encontram uma frasezita ou outra a que achem piada (esqueci-me de referir que costumo optar por uma escrita cómica. Embora isto não seja um blog exclusivo de comédia mas se puder fazer alguém rir ou só que seja sorrir já é bom. Que bonito que isto foi… Não era minha intenção. Juro.)
Qualquer crítica construtiva é bem-vinda. Deixem as outras para depois. Para um dia mais tarde em que eu tenha alguém que me apoie ou assim. Se isso nunca chegar a acontecer podem agarrar nas vossas opiniões e mete-las nas nal…

P.S.: Já estou farto da palavra blog…

Será que a usei muitas vezes? Acham que já perdeu o sentido como quando repetimos muito uma palavra? Blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog blog… Já soa estranho…

terça-feira, 5 de maio de 2015

Deep shit...

Venho aqui só deixar o seguinte pensamento:

O pior acidente de viação possível é para alguém dentro do WC dum autocarro/comboio.
Fica a questão no ar...

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A CP é a escória dos serviços públicos!

Estão a ver aqueles senhores que têm sido notícia porque estão sempre a fazer greves e ainda por cima nos dias mais inconvenientes? Esses mesmos, os da CP. Hoje estou a ter um dia completamente inútil e secante graças a um desses senhores.
Pois bem que a minha história começa assim:

(Este texto está a dar-me mais trabalho a começar do que os últimos 5 me deram a fazer).
Ontem, planeei todo o trajeto a fazer com base nos horários que a CP fornece na sua plataforma online. Hoje, já com tudo planeado, lá fui para a estação de Coimbra, comprei o meu bilhete e apanhei o comboio para Coimbra-B como indicava o bilhete. Ao chegar a Coimbra-B reparo na seguinte situação: o bilhete que eu tinha comprado era para um comboio que tinha partido meia hora antes de eu o comprar.
Maravilhoso, não é? Nem podem imaginar o alegre que fiquei.
Aquela besta (sim, ele também era antipático como 90% dos funcionários da CP) vendeu-me um bilhete com meia hora de atraso.
“Ah, qualquer um se pode enganar!” Eu ia com duas pessoas, a quem ele fez exatamente o mesmo. Vendeu 3 bilhetes seguidos com meia hora de atraso.
Como é que eu posso não os criticar nas constantes greves deles se quase sempre que apanho um comboio me deparo com erros parecidos a este?
Os senhores da CP são tipo aquelas crianças gordas e rabugentas que fazem aquelas birras características nos centros comerciais e nos bares, todas babosas e cheias de ranho, que só apetece bater com força, mas depois os papás ainda lhes dão um hambúrguer ou um bolo para elas se calarem em vez do par de chapadas que elas merecem.
E isto é o quão revoltado eu fiquei com a CP.

P.S.: Pedi fatura com número de contribuinte, o cabrão tinha o meu cartão de cidadão na mão e nem isso foi capaz de fazer.


(Começo a detetar um padrão de revolta neste blog. Eu devia seriamente ter sessões de relaxamento ou qualquer coisa parecida…)