quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

O Segundo Cinto Negro

Quando cheguei a cinto negro em Karate fiz um pequeno texto com alguns agradecimentos. Alcançando a mesma etapa no Kajukenbo não posso deixar de fazer o mesmo. Ao reler os agradecimentos feitos nessa altura, há mais de 5 anos e meio, dá um conforto especial ver como as coisas evoluíram. E dá um conforto especial poder repetir e reforçar palavras ditas há quase 6 anos.

 

Em primeiro lugar quero agradecer aos grandes nomes que foram aparecendo no meu percurso à medida que ia evoluindo e crescendo no mundo do Kajukenbo:

Ao Senior Grand Master Angel Garcia, sem o qual o Kajukenbo não teria tomado o rumo que tomou e não teria o nível que tem hoje, e ao Sigung Renato Bernardino que captou e sustentou esta arte para Portugal, dando-me assim a possibilidade de lhe ter acesso.

                             


Por eventualidades menos (ou mais) felizes ao longo deste percurso tive que assumir uma posição que, inicialmente, não estava planeada. Ou pelo menos não estava planeada para tão cedo na “carreira”. A posição de instrutor. Por força das circunstâncias, se quisesse continuar a praticar, tinha que começar a ensinar. E, embora nem sempre seja fácil, isso trouxe-me também pessoas às quais, de outra forma, provavelmente não chegaria: os meus alunos. Todos os que por mim passaram tiveram um papel importante no meu crescimento, não só como instrutor, mas também como praticante.



Claro que neste grupo tenho que mostrar um especial apreço aos que me acompanham desde o princípio. Esses que têm evoluído de forma notória. Esses que me têm acompanhado não só como instrutor, mas como colega também. Esses que, apesar de saírem tarde e cansados do trabalho, continuam a ir aos treinos. Esses que me têm ajudado a formar e treinar todos os outros que por lá passam. Esses que desde o princípio saem negros dos treinos, mas voltam sempre porque, apesar de tudo, têm gosto pelo que estamos a construir. A vocês, o meu mais sincero obrigado.


Agora vamos à parte mais pessoal que, por coincidência (ou não) são o reforçar de dois agradecimentos feitos no princípio desta jornada:

A primeira pessoa a ser referida no que escrevi em 2018 foi o Sibak Tomás Sanchez. Nesse texto falei de já na altura ter aprendido muito e pretender vir a aprender ainda mais. Falei também de achar que estava entregue a alguém de confiança. Passaram alguns anos, aprendi de facto muito mais e conheci um pouco mais do que é o mundo do Kajukenbo. O que estes anos me mostraram foi que não podia ter pedido instrutor melhor. O Sibak Tomás Sanchez tem sido, não só, o instrutor, como também o parceiro de treino. Entre braços negros a dores e cabeça tem-me passado aquilo que sabe com uma solidez que reforça sempre que nos reencontramos para treinar. É alguém em quem posso confiar para me esclarecer seja o que for sem nunca mostrar arrogância. É alguém que merece indubitavelmente o reforço dos agradecimentos feitos no princípio. É alguém que merece toda a confiança dada quando comecei. É alguém que que encarna o verdadeiro significado da palavra Sibak e, por isso, o meu Muito Obrigado.


Por fim, não posso deixar de voltar a referir alguém que foi referido não só nos agradecimentos de há 5 anos e meio, como também se inclui no grupo dos meus alunos que já aqui referi: Pedro Pereira. O homem que há mais anos me acompanha nesta jornada. O homem que começou como um instrutor para mim e teve a simplicidade e humildade de se tornar meu aluno. O homem que, antes de se tornar praticante de Kajukenbo, já se revestia todo de plastrons para eu poder treinar o meu primeiro exame nele. O homem que me ajudou a alcançar o 2º Dan em Karate, o Cinto Negro em Kajukenbo e que eu quero ver também chegar a este último patamar num futuro próximo. O homem que, depois destes anos todos, continua a ser o maior cromo da lista. E, tal como da primeira vez, por aí podia continuar com “O homem que…” referindo-me a este pilar da minha exploração no mundo das artes marciais. Obrigado por tudo, maluco. 


Uma vez mais teria muito mais gente a quem agradecer, mas estes são os que de forma mais direta me impulsionaram.

P.S.: Aqui fica o link para os agradecimentos em 2018