segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

És uma besta! (e eu ainda perco tempo a constactar esse facto)

Quando leio os teus “sentimentos”, é como se vários pregos se cravassem no meu coração. São meros conjuntos de palavras caras que organizas à tua maneira formando frases sem qualquer sentido a que chamas de profundas. Qualquer idiota consegue escrever frases sem sentido com algumas expressões formadas por palavras mais “raras”, mas tu… tu és diferente… tu és uma besta-quadrada que quase consegue acreditar no que escreve sem sequer o perceber. Quantas vezes não escreveste coisas que disseste sentir apenas porque ficavam bem no papel?
Provavelmente dirás que apenas quero escarnecer de ti. Enganas-te… Não. Não te enganas, é mesmo essa a minha meta: elogiar, sarcasticamente, o que escreves proclamando ser o que sentes. Esforças-te tanto por sentir as coisas de maneira intensa que te esqueces sequer de as sentir. Juras ao mundo que sentes um amor sofrido por tal jovem cavalheiro num dia e no dia seguinte já prometes ser a musa leiteira de outro vagabundo qualquer. Uma coisa é verdade: consegues impressionar qualquer palerma desatento que leia os teus “sentimentos”, mas isso também eu o faria se me desse ao trabalho “sentir” como tu.
Mas com tanto sentimento que transmites pelo papel, e quando passo por ti na rua apenas vejo uma rapariga com as mamas demasiado grandes para a sua altura e um cérebro demasiado pequeno para a sua idade.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pura Arte!

Hoje em dia existe uma grande turbulência em torno da definição de arte. Eu não sou nenhum perito nem me quero fazer passar por tal, mas consigo avaliar determinadas situações de que tomo conhecimento.
Hoje em dia procura-se no mundo da arte, mais do que nunca, inovar. Já existe muito de tudo pelo mundo fora e como tal, dificilmente se encontram novidades. O que eu censuro não é essa procura, mas sim o facto de qualquer coisa servir para satisfazer essa ânsia de encontrar coisas novas. Os, autodenominados, amantes da arte, por vezes, entram no mundo do ridículo para produzirem algo a que eventualmente alguém venha a denominar arte. Nos dias actuais vendem-se, por milhares de euros, quadros que não passam de uma tela, toda esta pintada de uma cor aleatória; ou até mesmo uma tela com um ou dois cortes lá no meio que deve ter dado menos trabalho ao seu criador do que os recortes de pré-primária me davam quando frequentava a dita.
Mudando agora um pouco de cenário, actualmente existem também (talvez numa quantidade nunca antes vista) amadores a tentarem, por todos os meios, “produzir” arte, misturando uma boa dose de estilos já conhecidos com uma fraca noção de originalidade, o que, obviamente, resulta, na grande maioria das vezes, em baratas e numerosas imitações de verdadeiras obras de arte.

Por isso, para todos aqueles que ganham milhares com esse tipo de arte…

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                                                                   FUCK YOU!!!