segunda-feira, 22 de junho de 2015

Um amigo de quatro patas vale mais que quatro amigos de duas patas!

Este texto vem a propósito de um post feito por um escritor (bloguista) que eu admiro bastante. Ele fez um texto que começava por representar a carta de um cão abandonado que ainda não tinha percebido a sua situação. O mais certo é não haver qualquer tipo de comentário cómico neste texto. Como de costume vou deixar o link no fim do post.

Eu posso quase concordar com tudo o que ele diz. Aliás, eu concordo com tudo o que ele diz. Há apenas um “senão”. No texto publicado por ele há uma parte em que parece que quem mata os seus “amigos” de estimação tem um leve perdão. Na minha opinião não tem. Não há qualquer desculpa para quem adquire um animal de estimação e o deixa/mata seja por que razão for (excetuando o bem-estar do próprio animal). Se alguém aceita a responsabilidade de cuidar de um animal, deve levá-la até ao fim. Não é porque quer passar férias “descansado” ou porque não tinha dinheiro para levar o Pantufa ou o Farrusco que tem direito a deixa-lo sozinho no meio do nada. E neste texto não me vou conter seja em que aspeto for.
Certa vez, houve alguém que me contou que havia um vizinho que pôs sandes no passeio com um conteúdo suspeito que se veio a revelar veneno. Dessa mesma vez, um velho amigo disse-me: “se o apanho a fazer isso, ou é ele ou sou eu. Não há hipótese.” Faço minhas as palavras dele. Qualquer monte de merda que eu veja a abandonar um cão ou um gato (ou qualquer outro animal de estimação, embora me pareça pouco provável), seja por que razão for, terá de prestar justificações. Não só a mim, mas a alguma autoridade com habilitações para tal. Se não temos condições para cuidar de um amigo, entregamo-lo às entidades mais competentes possíveis. Não o deixamos sozinho, no meio do desconhecido, para morrer. Não o abandonamos ao deus dará para que tenha boa sorte. Não nos desapegamos dele assim tão facilmente. Há quem coma metade de uma refeição para poder dar a outra metade a um amigo de quatro patas. De certeza que, quem tem dinheiro para ir de férias, tem dinheiro para alimentar um membro da família, mesmo que ele roa os sofás. Não conseguem educar um animal para não estragar a mobília lá de casa ou para cagar no quintal? Em primeiro lugar não deviam ter adquirido um. Em segundo lugar encontrem alguém disposto a tratá-los bem, mesmo com os seus “maus comportamentos”.

A sério que não me consigo expressar no que toca a animais abandonados.
Atualmente tenho uma cadela, um cão e dois gatos. A minha avó tem dois gatos, ambos por minha causa. A minha cadela foi encontrada pelas ruas de Coimbra, sem qualquer sinal de dono, e apegou-se imediatamente a mim. O meu cão (o mais antigo da casa) foi encontrado na casa de uma colega da minha mãe, com tudo a que tinha direito: alcofa, brinquedos, caderneta, etc.. Ainda assim, abandonado. Os gatos foram ambos adotados para que não se pusesse sequer a hipótese de serem abatidos por não terem donos. Os gatos que estão na minha avó foram adotados porque não tinham progenitores vivos ou, pelo menos, por perto, e, como tal, não tinham como se safar. É fácil tê-los e cuidar deles? Nem sempre. Vou falar do exemplo mais fácil de mostrar o meu ponto de vista: a Fiora (minha cadela) durante muito tempo estragou roupa, calçado, material de oficina e coisas parecidas devido a falta de atenção ou coisa parecida (a minha mãe estava no estrangeiro a trabalhar e eu estudo fora da zona). Qual foi a atitude tomada? Tentamos educá-la, arranjámos-lhe brinquedos, tomamos medidas para não haver mais estragos na casa, mas nunca, NUNCA houve sequer a hipótese de abandono. Não é um brinquedo, não é um bocado de mobília que fica bem lá em casa. É um ser vivo, um amigo, um membro da família que tem sentimentos e que nos ama mais do que nós a eles, e disso não há qualquer dúvida. Ainda não houve um período de férias desde que a Fiora pertence à família. Vai ser o primeiro este ano. As hipóteses são: levá-la connosco nas férias, a minha avó vir cuidar dela a minha casa (como fez enquanto nem eu nem a minha mãe estávamos presentes), alguém amigo cuidar dela, levá-la para uma instituição própria para animais “em férias”.
Se, por acaso, houver algum animal pelo caminho até ao destino de férias que aparente ser abandonado, o mais certo é agarrarmos nele e tentarmos arranjar-lhe um novo dono, que não o abandone por conveniência.
Não, não me estou a fazer passar por boa pessoa, super herói ou o raio que vos parta. Eles merecem o nosso amor e carinho mais do que muitos humanos. Eles confiam mais em nós do que os nossos amigos e amam-nos mais que os nossos familiares. Não os deixem a confiar até já não terem qualquer réstia de vida. Não os submetam a sofrimento quando a única coisa que eles vos deram foi alegria.
Qualquer filho da puta que não tenha, pelo menos, respeito pelos animais não merece respeito da parte de outros seres humanos.
Eles gostam de comer, de sair à rua, de brincar, de conviver com outros da sua espécie, de mijar em todo o lado para marcar território. Mas, se há coisa que eles amam, é estar ao pé de quem lhes permite fazer tudo isso. É serem amados por quem cuida deles, por quem eles amam.


Se falta alguma coisa neste texto, quase de certeza que está aqui (texto referido no início do post). Caso achem que falta nos dois, é só acrescentarem nos comentários…

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Arroz de puta à brasileira

“Canibal português comeu carne de mulheres”. Ao ver este título a primeira coisa que me veio à cabeça foi “isto só pode ser vírus do facebook”. Ainda assim arrisquei e lá cliquei no link. Antes fosse um vírus. Era uma notícia do Correio da Manhã.
Mesmo depois de descobrir as origens tenebrosas da notícia, decidi visualizar o vídeo que se encontrava na página. Afinal de contas não é todos os dias que se sabe de um canibal assumido.
Atenção! Sendo a CMtv a transmitir a notícia, toda a informação pode ser verdadeira OU NÃO!
Então a nossa história trata de um senhor português, Jorge Brandão Silveira, que foi viver para o Brasil e decidiu fazer o típico rodízio brasileiro. Ok, talvez não seja assim tão típico.
O senhor Jorge, chegado ao Brasil, achou por bem agarrar em três tenras e jovens brasileiras (17, 20 e 21 anos) e comê-las, no sentido literal da palavra. Mas não se ficou por aí. Não, não! Este homem conseguiu ainda pôr a mulher e a amante a trabalhar com ele. Mais difícil do que cozinhar jovens Brasileiras é conseguir por a mulher e a amante a trabalhar em conjunto. Acham que isto não pode piorar? Acham mal. Ele, depois de matar as vítimas, limpava-lhes a carne, como qualquer bom talhante, comia a carninha em conjunto com as suas duas senhoras E NO FIM FAZIA EMPADAS, AS QUAIS DAVA/VENDIA A PESSOAS QUE DESCONHECIAM A ORIGEM DA CARNE

INCLUSIVAMENTE À FILHA DE 18 MESES DE UMA DAS VÍTIMAS!

O herói de infância do Jorge é, de certeza, o Sweeney Todd. O Sweeney Todd ou a bruxa da casa de guloseimas. “Porquê?” perguntam os curiosos. Ao que parece, o trio maravilha fazia-se passar por bons samaritanos e acolhiam as jovens em casa. Jovens mães solteiras (pelo menos uma delas) que não tinham como se sustentar e viviam na rua. Só não as engordavam com doces. Era logo com elas na panela que até iam tontas. “Epá, mas o homem é um psicopata completamente doido!” pensarão os mais sensatos. Errado novamente. O senhor tem fundamentos totalmente plausíveis para as suas ações! Ora leiam: “Simplesmente eu fazia certas coisas para purificação… Proteger as pessoas… Entregar as pessoas a deus…”; “Aquelas mulheres que eu matei tinham 17, 20 e 21 anos e iam dar à luz ladrões e escumalha”; “Para as pessoas estarem seguras, eu, Jorge, tenho de estar aqui (na cadeia). Se não mato outra”. É ou não é um homem com princípios? Já para não falar que sabia exatamente o que estava a fazer. O senhor Silveira foi professor universitário na área da motricidade humana e cinturão negro em Karate. Esta última parte, como karateca, envergonha-me um bocadinho, mas passando à frente. O senhor professor devia conhecer o corpo humano melhor que muitos.
“Então mas ele preferia carne humana a carne animal?” pergunto eu aqui porque me dá jeito para o que vem a seguir. “Carne humana, para mim, é igual à de vaca. Tem o mesmo gosto. É exatamente igual” portanto, como podem ver, o senhor só comia gente como serviço comunitário, para não haver por aí tanto “ladrão e escumalha”.


ATENÇÃO! Repito, notícia publicada pelo Correio da Manhã. Qualquer aldrabice encontrada é perfeitamente normal!

Como costume, deixo aqui o link para a notícia.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

TU é que és uma merda!

Fábio Martins. Este é o novo nome que anda pelas redes sociais. Frases como “e tu é que és uma merda, e a merda és tu e tu é que continuas a ser uma merda” estão a ser imortalizadas por este jovem revolucionário. É isto que eu gosto na internet. Sempre que um cromo passa de moda aparece outro para ocupar o seu lugar.
Mas, na minha opinião, o Fábio Martins é especial. Este jovem foi vítima de “facejacking”, mas não da parte de um amigo que lhe apanhou o facebook aberto. Ao que parece, um hacker entrou-lhe na conta e apagou-lhe tudo. 

DUAS VEZES!


Eu sei que isso é mau e acho que até pode ser considerado crime. Mas não deixa de ter piada.

Agora mais a sério. O jovem fez uma página de facebook com o único objetivo de captar atenção (não estou a brincar, ele próprio o diz, e passo a citar "bem ou mal eu quero é que falem”) e, pelos vistos, conseguiu-a. Só não está a saber como lidar com ela. Porquê? Porque, ao contrário do que o menino esperava, o feedback foi negativo. Teve gente a gozar com ele, a chamar-lhe gay, a dizer que ele é um atrasado, a “hackearem-lhe” a conta e por aí fora. E como é que ele lidou com isso? Como um homem a sério! Postou um vídeo no facebook (depois de refazer a página) a chorar baba e ranho porque os likes tinham ido todos com o boda... Macho! Eu não estou a dizer que é maricas os homens chorarem. Mas há chorar porque a mãezinha morreu e há chorar porque se perdeu os likes do facebook. Chorar por causa dos likes desaparecidos não é só maricas, também é estúpido.

Outra coisa que eu também gosto muito nestes casos de polémicas da internet é que há sempre quem defenda os cromos. E, como seria de esperar, quem os defende tem sempre conversas extremamente moralistas. Essas conversas costumam passar por “o que é que vocês têm a ver com a vida do rapaz?”. E aí é que reside o cerne da questão. Não temos, até ele a escarrapachar na internet. Se ele publica os vídeos numa página pública, onde toda a gente pode ver e comentar... Do que é que ele estava à espera? De ser considerado a nova rainha da internet?


A sério, quão mau é preciso ser-se para se ter a conta de facebook apagada por hackers duas vezes? Isto merecia ser notícia na CMtv… 

sábado, 13 de junho de 2015

"O melhor dia da minha vida!"

Estão a ver quando alguém é humilhado em público e, quando quase toda a gente se esqueceu, há sempre aquele otário que se lembra de mandar uma piada e a pessoa volta a ser o centro da chacota? Agora imaginem isso, mas o otário que manda a boca é o cromo que está a ser gozado. Vocês já vão perceber o que eu quero dizer.

Parece que o menino das orelhas grandes que foi “vítima de bullying” por parte do Ídolos finalmente foi operado aos nenúfares. “Ah, mas isso é uma coisa boa!” dizem os otimistas/ingénuos.

NÃO! NÃO É UMA COISA NADA BOA! 


Eu passo a explicar: Caso não tenham reparado, aquele jovem tem uma cara gozável a todos os níveis. Toda a cara dele emite neons que dizem “gozem comigo”. “Epá, tu és uma besta insensível” pois sou, mas não deixa de ser verdade. E ainda vocês não viram nada.

Vamos por partes:
1º - O jovem foi operado. Logo aí está uma profunda estupidez. Se o rapaz tinha complexos assim tão grandes com(o) as orelhas devia tê-las operado mais cedo em vez de esperar por ser humilhado a um nível nacional para o fazer. Está bem que assim foi de borla, mas isso já é ser-se aproveitador e não é no bom sentido.
2º - Até a própria reportagem é escarnecível. O pivot começa por dizer “A operação às orelhas a que foi submetido o jovem concorrente humilhado no programa “Ídolos” da SIC é cada vez mais frequente.” Eu espero que o que o senhor queira dar a entender é que há cada vez mais pessoas a fazerem este tipo de operação. Caso contrário está só a acrescentar boa reputação à já bem afamada CMtv (esqueci-me de referir que a notícia foi publicada por esta última). Mas, mesmo que seja este o sentido da frase, não percebo qual o propósito de tal observação.
Logo a seguir, a jornalista que relata a notícia diz “cirurgia de correção das urelhas”. Não acreditam? Eu já aí ponho o link para a notícia para poderem confirmar.
3º - Ele começa a falar. E é a aí que percebemos que ele tem muito mais potencial de cromo do que a cara. A cara dele, orelhas incluídas, é o menor dos problemas daquele jovem. Por exemplo: lembram-se do que ele fez depois das imagens saírem na televisão? Eu ajudo. Deixou de ir à escola e fechou-se no quarto armado em Rapunzel. A única diferença era que em vez do cabelo eram as orelhas. E o que é que o menino diz agora para a televisão? “… eu não vou desistir das aulas só por causa dumas pessoas ignorantes.” Ora vão lá confirmar depois ao link no fim do post. Segundo vídeo, minuto 1:45. Pois é. O menino, além de feio e abichanado, também tem falta de memória.
4º - O RESULTADO DA OPERAÇÃO!!! (voltando ao 2º ponto, o pivot desta segunda reportagem diz “Daniel Alexandre disse que a mudança lhe está a mudar a vida!” Não queria estar a referir o óbvio, mas normalmente é isso que as mudanças fazem. Mudam coisas. E a senhora jornalista volta a dizer “urelhas”. Acho que começo a perceber porque é que a CMtv é considerada a pior televisão nacional.) Primeiro ele chega à clínica ainda com as orelhas tapadas pela ligadura. Logo nessa altura é abordado pela jornalista à qual ele diz algo que se parece com “Os nervos também contam, porque os nervos também comem de mim”. Eu não disse que ele tinha tudo para ser gozado? Epá, se os nervos comem dele ao menos que comam das orelhas para ficarem de barriga cheia. Desculpem, esta foi muito fácil.
Depois diz algo semelhante a “Vou sair mais confiante e mais forte. Sei que posso não ter os amigos na escola mas pelo menos tenho Portugal a apoiar-me e a ajudar-me.” (vocês devem estar a perguntar-se porque é que eu digo que ele diz “algo que se parece com…” e “algo semelhante a…”. Quando virem o vídeo vão perceber o que eu quero dizer com isso). Falando agora diretamente para o Daniel. Jovem, antes de mais, Portugal está-se cagando para ti e para as tuas orelhas. Comentam porque é giro comentar ou porque fica bem apoiar ou dizer mal. Por mim falo, visto que o tempo de antena que te concedo é porque tem piada (literalmente).
Depois, acho que tens as prioridades um bocado trocadas. Tendo em conta que, por enquanto, não és ninguém (a nível nacional), o que é que achas que deveria ser mais importante? Os teus colegas de escola com quem passas várias horas por dia, ou o resto do país que, tal como eu já disse, se está cagando para ti? Atenção que eu não estou a incentivar que a opinião dos colegas seja algo de muito importante. Apenas deve ser mais tida em conta do que o resto do país com quem dificilmente irás ter contacto diário.
Voltando agora ao verdadeiro tema deste 4º ponto. Ele realmente fica com as orelhas menos abanicadas, ou seja, menos afastadas da cabeça, mas continuam a ser fenomenalmente grandes. E isso ninguém o pode negar.

Deixando-me agora de pontos e pontinhos, acho que não é exagerado dizer que o rapaz não tem qualquer noção da realidade. A jornalista pergunta “Amanhã, último dia de aulas, vais assim, sem boné?” mesmo como quem diz “não vês que isso está tão feio como estava antes?”, ao que o Jovem Daniel responde “Vou! Vou confiante e se algumas pessoas se rirem-se é pessoas invejosas, que não têm mais nada que fazer na vida!”… (sim, ele fala mesmo assim, mal)
Vá lá… Ninguém é assim tão ingénuo. Eu sei que aquela teoria do “quem diz mal é porque tem inveja” é muito bonita, principalmente para quem tem problemas de autoestima, mas, na minha opinião, isso é uma treta. Nem toda a gente que “desdenha quer comprar”. Vou tentar dar o exemplo mais óbvio possível: “Os violadores são nojentos e tem bué piada quando passam de predadores a presas quando vão para a prisão!” – Eu acho que todos concordamos com esta frase. E também acho que todos concordamos que caso qualquer um de nós a diga, não se deve a qualquer tipo de inveja em relação aos indivíduos em questão. Eu sei que isto é um caso extremo, mas o mesmo se aplica a coisas mais pequenas.


No fim, o jovem lá revela a origem de todos os tiques demonstrados ao longo das reportagens: “Eu estou a pensar estudar para tirar um curso, um curso que gosto, que é de moda ou arte…” E chega. Acho que já perceberam onde eu queria chegar. O Daniel Alexandre é, na verdade… Uma musa! Ou diva… Como preferirem. 

Aqui está então o link para a notícia. Eu sei que é chato ter de ir ao site do Correio da Manhã, mas façam lá esse esforço.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Um herói internacional

Lembram-se do “The Fappening”? Se não se lembram é porque pertencem a um dos seguintes casos: Não sabem o que é a internet; são gays; sabem o que é mas não faziam ideia que tinha este nome. Para estes últimos passo a explicar. Centenas de fotos de celebridades nuas. Jennifer Lawrence, Kate Upton, Rihanna, Mary Elizabeth, Teresa Guilherme…

Esta última era a brincar, felizmente… Pronto, agora já toda a gente deve saber do que estou a falar. E porque é que eu trouxe este assunto à baila ao fim de tanto tempo? Porque finalmente foi publicado que já têm dois suspeitos. Dois senhores que vivem em Chicago e, como não poderia deixar de ser, um deles tem 30 anos e vive com os pais.
Quão cliché é isto? Um gajo de 30 anos que de certeza que é gordo, vive com os pais, e pirateou mais de 600 contas de iCloud de celebridades e respetivos agentes, tudo (segundo a notícia indica) a partir de casa.
O que é que será que os pais dele pensam do caso? “Ai, o nosso Emilio nunca foi ninguém na vida e agora é mundialmente famoso” “Ah campeão! Eu sempre soube que não tinhas sido um desperdício total!” “Então oh Emilio, se o pai te comprar um computador melhor, consegues arranjar mais dessas fotos? Mas não digas nada à tua mãe!” (sim, o gajo chama-se mesmo Emilio. Emilio Herrera, mais precisamente).
Se este individuo fosse 15 anos mais novo era certamente o maior da terra dele. Mas não. Deixou-se chegar aos 30 anos a viver com os pais para se lembrar de fazer qualquer coisinha de útil…


“Seu porco machista!” Errado! Não me apetece explicar porquê, mas está errado! “Ah, mas já pensaste em como elas (as celebridades) se sentem em relação a isso?” E vocês já pensaram em como se sentiu o antigo dono daqueles 10€ que vocês encontraram no outro dia, quando descobriu que os tinha perdido? Se calhar até pensaram, mas arrecadaram o dinheirinho na mesma que nem um tio Patinhas, não foi, seus agarrados? Claro que foi!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Uma multa de sonho

Já alguma vez sentiram vontade de estar no lugar de alguém que tenha sido multado? Mais ou menos “eu gostava de ser multado como aquela pessoa”? Já? Eu também não. Até ontem. Pois foi. “Mas tu estás parvo? Agora deu-te para quereres ser multado?” Não pergunta ninguém porque já toda a gente deve ter percebido do que eu estou a falar. Caso não tenham percebido, eu vou explicar. A mãe do Cristiano Ronaldo foi multada em Espanha porque transportava 50 mil euros em dinheiro e só é permitido transportar 10 mil. Agora pensem lá bem, gostavam ou não gostavam de ser multados como ela?

“Nem sabes o que me aconteceu a semana passada.”
“O quê?”
“Fui multado.”
“Epá que chatice. Mas foste multado porquê? Excesso de velocidade?”
“Não, não. Excesso de dinheiro na bagagem!”

Estou sem palavras… Mas estou mesmo. O que é que a senhora teria de tão importante e secreto a pagar que fosse necessário levar 50 mil euros em dinheiro num avião?

CINQUENTA MIL FUCKING EUROS EM DINHEIRO!


Cinquenta mil é o número que eu uso quando quero exagerar em qualquer coisa, por exemplo “pago quase 50 mil euros de bilhete para a CP e o serviço é uma merda”. E se repararem nem tenho a ousadia de dizer mesmo os 50 mil. Digo “quase”. Porque 50 mil é absurdo até para exagerar propositadamente!


Eu nunca fui grande adivinho, mas tenho cá um pressentimento em que quem vai pagar a multa será o nosso querido Cristianinho. Não sei porquê mas algo me diz que aquela multa não vai deixar a senhora sem dormir uma noite que seja. Ou se calhar até vai, “já lhe pedi 50 mil a semana passada e agora vou ter que lhe pedir outros 30 mil. Qualquer dia corta-me a mesada de vez.”

sábado, 6 de junho de 2015

Redenção

Venho por este meio informar os senhores leitores que sois todos umas bestas. Aliás, QUASE todos! (Isto de começar a ofender os leitores quando ainda só se tem uns vinte e poucos seguidores não é grande ideia, mas eu nunca fui muito dado a grandes ideias).
E qual o motivo de tal acusação? Se bem se lembram, eu postei um texto sobre o senhor que foi bastonado depois do jogo do Benfica v Guimarães. E tomo a liberdade de vos avivar também a memória no que toca ao primeiro texto que postei depois da remodelação, no qual dizia “Qualquer crítica construtiva é bem-vinda”. E qual a relação entre estes dois posts? Passo a explicar: No texto sobre o senhor bastonado eu, diversas vezes, digo que a cena se passou no estádio da Luz. O que não se verificou. Toda aquela cena se passou em Guimarães e, como tal, bem longe da “Catedral”. E ninguém teve a decência de me avisar de tal coisa, quer por comentário, quer por mensagem. Apenas ontem (dia seis de junho de 2015), Clara Prates, se dignou a corrigir, e bem, tal lapso da minha parte. Perceberam a parte das “críticas construtivas”? É neste tipo de situação que se devem aplicar.

Caso o excelentíssimo leitor se depare com algo com o qual discorda, sinta-se livre de comentar a sua opinião, desde que bem fundamentada. Caso não fundamente a sua opinião devidamente, corre grande risco de ser “vítima de cyberbulling”, o que não me parece nada agradável. 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O futuro está nas nossas mãos!

Ora imaginem só se desse para fazer namoradas às peças estilo PC ou bicicleta. Não, a ideia não é meter pernas duma, rabo de outra e mamas de outra. Isso ficaria similar ao monstro do Frankenstein (sim, eu sei que o Frankenstein é o doutor) e acho que todos concordamos na parte em que isso seria no mínimo perturbador. A ideia neste caso seria mais numa tipo aplicações… Software, se preferirem.
Por exemplo: “Eu até gosto e sei cozinhar, posso poupar nessa parte. Aproveito e invisto mais no sentido de humor que para trombudas já basta a minha chefe” ou então “Epá, eu gosto de ir beber uns copos com a malta do trabalho, é melhor arranjar uma que não se importe de estar sozinha. Necessidade de privacidade médio-alta deve ser o melhor” ou até mesmo “Eu gosto sempre de ter um animalzinho lá por casa, portanto gosto por animais semi-elevado porque também não quero abdicar de um bom bife devido a excessos de amor”.
Era ou não era um espetáculo? Assim podíamos ter a namorada apropriada aos gostos de cada um e até aconselhar certas “funções” aos amigos.
Depois se uma “função” começasse a dar erro - por exemplo uma com gosto pelo desporto começar a ficar fanática e começar a querer ir para os No Name Boys - era só desinstalar a aplicação e voltar a instalar ou então comprar uma aplicação nova.
Era tudo tão mais simples… Eu devia ir para inventor!


(Hoje é muito mau dia para estar a publicar este texto… Muito mau mesmo!)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia da criança... Ou não.

Eu até podia fazer um texto sobre o dia da criança mas isso ia ser uma grande falta de originalidade (mentira, eu é que estou a sem imaginação para isso) e como tal vou fazer um texto sobre humor negro. Outra vez.
E isto a propósito de um post sobre o dia da criança. Sou tão original, eu.
Vi uma piada que envolvia crianças, cancro e religião. E como tal houve logo virgens ofendidas a irem dar lições de catequese a quem o publicou. Surpreendentemente o tema das lições era o cancro e não a religião.
Um dos primeiros comentários ao post foi:

“Quando a rebeldia se torna estupidez.Quando tiveres um filho ou alguém que gostas com cancro perceberás o qto este post é ridículo.”


Ao que o autor do post responde:

“Já tive. Por duas vezes. Não deixo de achar piada.”.


Eu para ser sincero achei mais piada a esta parte do que propriamente ao post (além de que o post é original do Rui Sinel de Cordes que, se o caro leitor acompanha o meu blog, sabe perfeitamente que eu o odeio).
Isto foi apenas para provar que quem gosta de humor negro não é apenas porque nunca sofreu na pele aquilo com que goza. Não são apenas insensíveis com uma vida cheia de alegria a quem o azar nunca sorriu. Às vezes até são pessoas que já passaram pelas coisas mas preferem encará-las com humor em vez de andarem a chorar pelos cantos armados em vítimas.



Eu vou confessar-vos, este texto veio assim um bocado à laia de laxante. Apetecia-me escrever e experimentar a brincadeira do boneco personalizado (que provavelmente vai ficar assim até ao próximo post) e não tinha nenhum assunto interessante. Entretanto vi a publicação em questão no facebook e aproveitei a deixa.

Prometo que vou tentar evitar ao máximo que a situação se repita, a sério…