sábado, 20 de fevereiro de 2016

Salas de gás e selfie sticks enfiados no reto - um castigo à altura

Não há nada que me dê inspiração para escrever como a estupidez humana. É impressionante. Até vocês vão estranhar dois textos com tão pouco tempo de intervalo.
O que me apoquenta desta vez excede os limites da burrice tolerável ao ser humano:
Um golfinho bebé morre porque as pessoas na praia o apanharam e decidiram tirar selfies com ele.
Este ato está quase ao nível de estupidez de agarrar nuns quantos milhões de judeus e enfiar com eles em salas de gás para lhes acabar com a raça. Este acontecimento realça o grande problema da humanidade: Não pensar.
Vamos analisar esta situação e tentar visualizar como seria se as pessoas pensassem: As pessoas viram um golfinho bebé e apanharam-no. Tudo bem, tão fofinho. MAS: “oh, tão fofo, um golfinho. Os golfinhos vivem na água. Se vivem na água por alguma razão deve ser. Se calhar precisam de água para alguma coisa. A melhor atitude é, certamente, devolvê-lo ao seu habitat natural.” E aqui se propagava uma boa ideia pela multidão. Mas não. Todo o santo idiota que estava próximo do golfinho naquela praia achou boa ideia manter o animal fora de água durante tempo excessivo para lhe tirar fotografias.


Depois disto começo a achar que a tal ideia das camaras de gás não é assim tão mal pensada. Pelo menos em certas pessoas…

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Touradas - Evento que ocorre quando se junta um grande grupo de retardados numa praça.

Olá, olá. Há tanto tempo que não falávamos. Uns exclamarão “Yey! Mais um texto de excelente qualidade humorística e escrita!”, enquanto outros dirão “Lá vem o revoltado outra vez reclamar com alguma coisa…”. Estes últimos estão absolutamente corretos. E o que foi desta vez? Passo a explicar. Na passada segunda-feira, dia 12 de fevereiro, o humorista Nuno Markl partilhou o seguinte vídeo


com a seguinte descrição:
“Um grupo de pessoas decidiu fazer um protesto pacífico contra touradas sentando-se numa arena. É admirável - mesmo que algo doloroso de ver - como eles se mantêm firmes e coerentes no seu protesto pacífico. Mesmo quando espectadores desatam a agredi-los à pancada, ou com jactos de água ou, no caso de um velho tarado, arrancando a roupa a uma das manifestantes. Isto é tê-los no sítio e bem grandes.
"Estavam a pedi-las", dirão alguns. Não. Sendo ainda a tourada um espectáculo legal, os responsáveis da praça poderiam simplesmente ter chamado a polícia. A ira com que elementos do público atacam este grupo e continuam a atacar, mesmo não obtendo resposta na mesma moeda no grupo de protestantes (e talvez por não a obterem) é reveladora da agressividade que pulsa neste universo, seja para com animais, seja para com humanos.”

Convido-vos a ver o vídeo do princípio ao fim. Eu espero… Já viram? Não? Vá que eu tenho mais que fazer! Já está? Pronto. Como podemos ver, não são só as “tradições” dos apoiantes da tauromaquia que são primitivas. Toda a sua forma de agir perante algo que os incomoda é, no mínimo, retardada (retardada num sentido 4 ou 5 mil anos “retardada”).
Eu admiro profundamente a atitude e vontade destes manifestantes. E juro que gostava de ter a calma que eles têm.
Se realmente viram todo o vídeo, podem reparar em duas personagens especialmente notórias: um homem, ainda novo, que faz tudo para provocar (dá pontapés, chapadas nas cabeças dos manifestantes, murros e chega mesmo a levantar a guarda pronto para uma luta) e um velho que puxa a roupa de uma das manifestantes (o qual o Nuno Markl também refere na sua descrição), deixando a mulher apenas com o soutien, o qual também acaba por roubar. Estes dois ganharam o meu ódio em especial.
Vamos tentar perceber o que se passou naquelas duas cabecinhas podres. Comecemos pelo provocador. Ele viu um grupo enorme de gente que impediu o seu tão bonito espetáculo de acontecer e o que é que ele pensou? “Epá, se calhar já tirávamos estes gajos daqui. E qual é a melhor maneira de o fazer? Já sei! À biqueirada! Sou um génio.” Algo me diz que este campeão das costas quentes só fez o que fez por estar rodeado de “companheiros”.
Agora o tarado. Começamos da mesma forma: viu um grupo de gente a impedir o espetáculo e pensou “Olha que boa oportunidade para soltar a minha veia de ofensor sexual! No meio desta confusão toda ninguém vai dar por nada.” Pois.
Agora o meu castigo pessoal para estes dois (também pode ser aplicado aos restantes admiradores da “arte”, mas em especial para estes dois):

Local de castigo: praça de touros. Obviamente. Método: eram lançados para o centro da arena com as mãos atadas (isto para não ser tão perigoso. Ainda podiam aleijar alguém com as mãos livres), e juntamente com cada um deles eram postos 3 homens (ou mulheres) em específico: um jogador de basebol com o seu respetivo taco, um golfista (e uma vez mais o seu respetivo taco) e um campeão de tae kwon do com botas de biqueira de aço. Cada um destes 3 desportistas tinha uma parte do corpo do “animal” como alvo: golfista – do joelho para baixo. Qualquer parte dessa zona. Mas com força. Basebolista – tronco e membros superiores. Com força mas sem causar danos fatais. Campeão de tae kwon do – zona genital. No cu também conta. E era isto durante uma horinha. Ou mais, se a besta ainda se conseguisse queixar ao fim desse tempo.