quinta-feira, 29 de março de 2012

E que eu morra aqui…

Olá! Tudo bem com vocês? Pois, escusam sequer de pensar na resposta, não tenho qualquer interesse nisso.
Hoje vou falar da nova temporada do velho programa Ídolos. Este programa tem vindo a revelar… como é que hei-de dizer isto de forma suave… ora bem, cá vai… toda uma burrice da parte do povo português que eu desconhecia. Na primeira série todo o país ficou chocado com a violência dos comentários do júri. Reacção normal se levarmos em conta que foi a primeira vez que tal se deu na televisão. Na segunda temporada todos esperavam que a atitude do júri mudasse e tal não se verificou. A partir da terceira temporada já era altura dos concorrentes irem para lá preparados para ouvirem um “não vales nada”! Mas não. Continuam a concorrer sem primeiro ouvirem a opinião de alguém entendido no assunto. Preferem em vez disso ouvir os papás que lhes vão sempre dizer “cantas muito bem e és muito lindo”. Depois admiram-se que o bom do Manuel Moura lhes diga que eles não têm a noção do que é música ou os mande ir bugiar.
É claro que há sempre decisões injustas sobre alguns concorrentes. Mas não é motivo para aparecer a mãezinha a querer matar tudo e todos e a dizer que os senhores não percebem nada de música e que o homem é um mal criado. Não digo que sejam grandes entendidos na matéria, exceptuando um pouco o Pedro Abrunhosa que tem queda para a coisa (notaram aqui a piada? Ele caiu na última temporada do Ídolos… ok, esqueçam. Foi uma piada muito má), mas têm ouvidinhos funcionais tal como a grande maioria dos espectadores do programa e conseguem distinguir um “Zé cabra” de um “Freddie Mercury”…
Por isso portem-se como gente inteligente e poupem a vossa ida para os “cromos” do programa, pode ser? (não que eu não ache piada a assistir a tais cenas de pura comédia!)

domingo, 18 de março de 2012

Modern Warlife 3

Já alguma vez encararam a vida como uma espécie de videojogo? Se assim fosse Deus seria programador de jogos e nós os jogadores e personagens do dito.
É claro que nem tudo encaixa na perfeição. Por exemplo, no início do jogo, os jogadores (Adão e Eva) perderam e em vez de acabar com o jogo o que é que Deus decide fazer? “Se calhar aumentar a dificuldade disto não era má ideia!” e pronto, agora estamos todos a jogar em nível ultra hard graças a esses dois noobs que nos condenaram a todos.
É claro que como em todos os jogos há sempre personagens especiais. Neste caso seriam Noé, Moisés, Abraão, etc. mas ainda assim Deus, quando decidiu olhar cá para baixo achou que tínhamos demasiados bosses para defrontar e mandou uma ajudinha aqui à malta. Ajuda essa que seria Jesus, o seu próprio filho. Vejam bem, isto até é para um gajo se sentir bem. O boss desta treta toda a mandar o próprio filho cá a baixo. E este, com poderes especiais (mais especiais que as anteriores personagens especiais, portanto). Tentem imaginar: o homem conseguia multiplicar pães e sardinhas. E melhor! Ele transformava água em vinho. Parem um bocadinho para pensar e imaginem-se com estes poderes. Era a melhor coisa que vos podia acontecer.
É óbvio que mesmo com todo este arsenal não é tarefa fácil fazer frente ao boss da equipa adversária. Afinal de contas esse malandro conseguia controlar cobras e ganhar argumentos a gajas. É algo com que não se pode lidar de ânimo leve.
Com capacidades de tais proporções, Belzebu, travou ainda acesos debates com o messias em que por pouco não se pegaram ao estalo e puxão de cabelo.
Mas com isso Cristo lidava bem. O pior foi quando os bons dos judeus começaram a achar piada à ideia de agarrarem em meia dúzia de pregos e cravarem com ele num pau à laia de espantalho. Nessa altura Jesus deve ter achado que estava na hora de falar com o seu progenitor: “Oh pai! Chega lá aqui a baixo que já é tempo de termos uma conversa de homem para homem! Olha lá, não sei se deste conta mas aqui estes badamecos andam com umas ideias assim um bocado estranhas em relação a mim. Eu estava aqui a pensar para com os meus botões se não era boa ideia dares-me uns poderes novos ou assim… sei lá… super força, visão laser, teletransporte… qualquer coisa” Deus: “Jesus, filho, já te disse várias vezes que não te deves meter com desconhecidos. Vá, tenta o truque do vinho que normalmente é o que funciona melhor com os teus amigos”. Escusado será dizer que passados meia dúzia de dias lá estava o, ainda jovem Cristo pregado no pau sem qualquer vontade de falar com o pai nos próximos 3 dias…

 

(Sem qualquer objectivo de critica religiosa)