domingo, 27 de dezembro de 2015

A beleza de duas mulheres e a beleza de um país!

Ai que as notícias têm estado tão boas para fazer piadas e eu aqui feito lambão a não as fazer. Vamos primeiro à notícia que tem piada seja de que maneira for: A miss universo. Eu nem sei que piadas hei-de fazer. Toda aquela cena foi uma piada autêntica. Vamos tentar ver a pintura toda. Dizem à moça da Colômbia que ganhou: encheram a rapariga de felicidade e partiram o pequeno coraçãozinho da jovem filipina. Deixaram a colombiana a aproveitar toda a sua glória tanto tempo que até já a própria filipina se tinha conformado com a ideia. Depois aparece o senhor Steve Harvey com cara de puto que queimou os bigodes ao gato para ver no que dava e viu que dava merda. “Ah e tal houve um engano. Já tiveste os teus cinco minutos de glória mas agora dá cá a coroa que afinal a outra é mais bonita que tu.” Nisto, a filipina fica que parece uma criança que adormeceu na escola e acordou na Disneyland. Já a colombiana parece que lhe estão a dizer que tem de ir apresentar os programas da TVI com o Manuel Luís Goucha para o resto da vida. É impossível não achar piada a isto. Ah, e não podemos esquecer a moça que entrega a coroa. Essa jovem tomou uma atitude espetacular. Quando se dá conta do erro e ambas as concorrentes são novamente reunidas para a troca da coroa, a jovem responsável pela coroação faz um condescendente “there, there” nas costas da colombiana como quem diz “pelo menos tentaste”. Épico.
Já falamos da bronca cómica a nível internacional, agora vamos falar da cómica bronca a nível nacional. Não adivinham? Eu digo. Como a maioria já deve ter ouvido nas notícias ou lido na internet, um jovem de 29 anos foi deixado morrer porque os médicos que o iam operar estavam ausentes devido ser fim-de-semana (caso não saibam mesmo do que estou a falar, vão ao Google procurar qualquer coisa como “jovem de 29 anos morreu por negligência médica”. Há-de aparecer alguma coisa). Se isto não é comédia, não sei o que será. Esta situação é digna de ser um sketch dos Gato Fedorento. E das boas. Mas não é o caso. Por mais que custe a acreditar, isto foi um caso verídico.
Eu nem imagino a indignação daquela namorada e daqueles pais quando lhes foi transmitida a notícia de que o filho morreu antes de ser operado. É que é de uma falta de respeito da parte do rapaz como eu nunca vi. Quer dizer, primeiro dá-lhe um aneurisma a uma sexta-feira (onde é que isto já se viu, gente a ter aneurismas à sexta-feira), depois está no hospital instalado sem conseguir falar (que rudeza) e, para juntar a cereja no topo do bolo, morre antes de ser operado. É que nem teve a delicadeza de esperar que os senhores médicos usufruíssem do seu tão insubstituível fim-de-semana. Isto há com cada labrego por esse Portugal fora…


Agora a sério, sabiam que há idiotas (sensivelmente idiotas, mais especificamente) que ainda defendem os médicos? Eu não digo que a culpa seja dos médicos que o iriam operar (provavelmente nem tiveram conhecimento de nada durante o fim-de-semana), mas de alguém foi a culpa e algo me diz que esse alguém tirou um curso de medicina algures na sua carreira profissional.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Sou um radar humano!

Na passada quarta-feira fui fazer testes para saber ao que sou alérgico. E o que é que isso interessa? Na verdade, nada, mas lembrou-me algo que um ex-colega de turma costumava dizer: “alergias são para maricas”. Como é óbvio, eu tenho uma teoria diferente para as alergias. Prefiro vê-las como “sensores de substâncias indesejadas”. Ah pois! E com os tais testes, descobri que sou um radar de ácaros de casa. “Então queres dizer que quantas mais alergias melhor?” Claro que não. Não sou retardado. Se se tem muitas alergias não há qualquer precisão na deteção das substâncias, e acaba por ser tão útil como não ter qualquer alergia.
Isto é quase um super poder. É claro que dava muito mais jeito espirrar quando me aproximasse de alguém estúpido para perceber que com aquela pessoa não valeria a pena falar, mas a cavalo dado não se olha o dente.
(Vamos apenas parar um momento para apreciar o facto de eu ter dito que sou um radar só porque tenho alergias…

Já apreciamos? Já? Pronto, vamos então agora seguir com as nossas vidas.)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Jogar à apanhada devia ser um emprego

Olá olá olá! O meu nome é Johnny Knoxville e isto é o Jackass! Ok, talvez não seja. Mas podia ser. E porquê? Porque há vários meses que ando com uma ideia digna de Jackass a assombrar-me os pensamentos. Para quem não sabe o que é o Jackass, também não interessa para nada.
A dita ideia faz as suas aparições no meu cerebro quando passo por bófias. “Lá vais tu dizer mal da bófia!” Enganam-se! Quer dizer… Mais ou menos.
A ideia de existir PSP e GNR é haver segurança para o povo (ou pelo menos é no que querem que acreditemos) e, ao ver elementos das mesmas que mais parecem morsas, não me dá grande sensação de segurança.
Como já devem ter percebido, a dita ideia seria a solução para este problema. Então cá vai: Formar uma entidade que contratasse gajos para testar os agentes da autoridade. Imaginem que me contratavam a mim. O meu trabalho seria à base de ser pago para gozar com a bófia. Eu via um bófia que me parecesse inapto para o seu trabalho. Roubava-lhe, por exemplo, o boné. Fugia com ele. Se ele me apanhasse e imobilizasse, eu pedia para ele me deixar tirar uma identificação (oficial) ou que a tirasse ele mesmo e, ao ver quem eu era, teria de me soltar e receberia boa nota na sua avaliação. Se, por outro lado, não me conseguisse apanhar, eventualmente eu deixar-me ia alcançar, já com a identificação à vista, e a sua avaliação estaria ao meu critério. Obviamente que, para esta função, não poderiam ser sujeitos fáceis de apanhar e controlar, mas também não seria necessário qualquer tipo de treino especial. A ideia seria testar se os agentes teriam capacidade para apanhar e controlar um cidadão comum, não um agente especialmente treinado para lhes infernizar a vida. Aqueles que tivessem nota negativa seriam sujeitos a treinos duros e testados novamente ao fim de 3/4 meses, os que tivessem notas muito altas seriam recomendados para posições superiores ou pelo menos um aumento no salário.
Agora vamos enumerar as vantagens disto: Podíamos divertir-nos um bocado a picar com a bófia sem quaisquer consequências e ainda seriamos pagos para isso; a qualidade da segurança pública iria aumentar; eu conseguia um emprego fácil e não entediante.


Eu devia mesmo patentear a ideia.