terça-feira, 3 de maio de 2016

SMTUC parte 3 - Outra aventura no 7T


Estão a ver quando planeiam fazer uma coisa mas vão adiando porque para fazer essa coisa é preciso fazer uma outra coisa que vocês pensam sempre “faço depois”? Pronto. Este texto é o exemplo perfeito. O que eu vou aqui relatar passou-se, provavelmente, há uns 4 ou 5 meses (sim, “provavelmente” e não “aproximadamente” porque não faço ideia de há quanto tempo foi. Só sei que foi o semestre passado). E porque é que não o relatei mais cedo no blog? Porque para isso era necessário passar uma fotografia do telemóvel para o computador (já vão ver qual) e até hoje nunca me dei a esse trabalho. Razão válida, não é? Claro que é.

Passemos então ao que interessa.
O acontecimento teve lugar no autocarro que costumava apanhar para ir para a escola. Como lambão e antissocial que sou, sempre que podia, sentava-me no lugar mais à frente do autocarro visto ser um lugar sem parceiro do lado. Devido a estar próximo da entrada do autocarro, por diversas vezes que presenciei situações caricatas, mas a que vos vou contar chamou-me a atenção em particular.
Vou então partilhar a tal fotografia que tanto me fez adiar este relato:


Os objetos marcados pelos círculos vermelhos são, como devem calcular, os sensores para quem entra no autocarro “picar” o passe. Qualquer pessoa com uma qualidade de visão superior ao de uma orelha consegue perceber que, se há sítio para passar o passe, é ali. Ou pelo menos era o que eu pensava até este dia.
(Esta história está a ser bem mais difícil de contar do que eu estava à espera. Como estou há demasiado tempo a tentar arranjar palavras para contar isto de forma, no mínimo, apelativa e estou a falhar redondamente, vou simplesmente enumerar os acontecimentos por ordem cronológica.) Autocarro para numa paragem; grupo de pessoas entra; um senhor destaca-se; com a confiança de quem já faz isto há anos, esse senhor passa o pequeno cartão pelo sensor; bem… quase. Ora vejam onde o senhor passou o cartão.


Fiquei com dúvidas. Das duas uma: ou o senhor era meio patego, ou arranjou uma bela forma de andar de autocarro à borla. O que é certo é que ele entrou sem pagar e eu fui, provavelmente, a única pessoa a reparar nisso.


P.S.: Acabei de me aperceber que, indo ao telemóvel ver as informações da foto, talvez possa saber exatamente o dia em que isto tudo aconteceu. Mas lá está… Não me apetece.