Na passada
quarta-feira fui fazer testes para saber ao que sou alérgico. E o que é que
isso interessa? Na verdade, nada, mas lembrou-me algo que um ex-colega de turma
costumava dizer: “alergias são para maricas”. Como é óbvio, eu tenho uma teoria
diferente para as alergias. Prefiro vê-las como “sensores de substâncias
indesejadas”. Ah pois! E com os tais testes, descobri que sou um radar de
ácaros de casa. “Então queres dizer que quantas mais alergias melhor?” Claro
que não. Não sou retardado. Se se tem muitas alergias não há qualquer precisão
na deteção das substâncias, e acaba por ser tão útil como não ter qualquer
alergia.
Isto é quase
um super poder. É claro que dava muito mais jeito espirrar quando me
aproximasse de alguém estúpido para perceber que com aquela pessoa não valeria
a pena falar, mas a cavalo dado não se olha o dente.
(Vamos
apenas parar um momento para apreciar o facto de eu ter dito que sou um radar
só porque tenho alergias…
Já
apreciamos? Já? Pronto, vamos então agora seguir com as nossas vidas.)
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