quinta-feira, 14 de julho de 2016

Homossexualidade e outras doenças sexualmente transmissíveis

“Eh, que besta ignorante! Em pleno século XXI já toda a gente sabe que a homossexualidade não se transmite sexualmente e nem sequer é considerado uma doença!” Será a reação dos juízes da internet. E com toda a razão. A questão é: títulos estúpidos atraem gente como vocês e isso é publicidade gratuita. Mesmo que nem cheguem a abrir o texto para ler.
Este texto vai ter como alvo uma questão bastante falada nos últimos anos e, como tal poderia gerar alguma controvérsia, caso houvesse gente suficiente para isso a ler isto. Coisa que não há.
Hoje em dia a homossexualidade já é aceite em quase todo o lado. Casais homossexuais podem casar e adotar filhos e, com jeitinho, até podem andar na rua de mãos dadas sem serem alvo de chacota por parte dos restantes cidadãos. Até aqui tudo bem. Agora vamos para a parte da controvérsia. Que sejam ajustadas as coisas para que cidadãos homossexuais tenham direitos iguais aos outros, tudo bem. Não concordo é quando me dizem que a homossexualidade é normal. A homossexualidade é tão normal como a zoofilia ou a atração sexual por crianças. “Já estás a ser labrego e a comparar coisas que não têm nada a ver!” ai não? Já ouvi muita gente dizer “para mim, ser gay é uma característica como a altura ou a cor dos olhos de uma pessoa. Tu não escolhes como nasces” e têm toda a razão no que estão a dizer, mas acham que os zoófilos e os pedófilos escolheram gostar de ir ao rabinho a cães e crianças, respetivamente, em vez de a pessoas da idade deles? Eu cá, acho que não. Obviamente que não estou a dizer que por isso se deve aceitar e legalizar esse tipo de relações. Isso seria uma imagem bastante perturbadora de se presenciar. Mas não me venham dizer que a homossexualidade é normal e a pedofilia (espero que, quando eu digo pedofilia, as pessoas percebam que me refiro à atração sexual por crianças e não ao ato de lhes comer o cuzinho em si) e zoofilia não são. Tem de haver um consenso: ou é tudo normal e compreensível (volto a frisar: compreensível a atração, não o facto de se ser fraco e ceder à tentação), ou é tudo um distúrbio sexual.
Vá, digam lá: “És uma besta homofóbica, preconceituosa e retrógrada que devia viver no século XV!” Pronto, estão contentes?


P.S.: Há sempre a teoria da homossexualidade ser a forma da Natureza se defender da população a mais e, contra essa, nada tenho a argumentar.

Sem comentários:

Enviar um comentário