sábado, 29 de agosto de 2015

Tenho uma cadela com a audácia de um lince mas com a subtileza de um porco gordo

Hoje a minha cadela armou-se em gato… E deu merda.

Como já referi em posts anteriores, tenho dois gatos e um casal de cães. O cão é um caniche pequeno e a cadela é uma espécie de golden retriever, preta, mais pequena e com energia equivalente a 3 putos hiperativos. Os gatos são gatos, dispensam apresentações.
Hoje, como em tantos outros dias, a minha mãe, antes de sair de casa para ir trabalhar, fechou a porta do quintal e deixou a janela aberta para os gatos poderem entrar caso quisessem/precisassem e lá foi.

Eu, por esta altura, encontrava-me ainda deitado e com a cabeça a passear no país das maravilhas. Eis que de repente acordo com o som de qualquer coisa a estilhaçar-se. Levanto-me rapidamente e vou verificar se se tratava de algum ladrão que precisasse de levar uns murros nas ventas. Mentira, já calculava que tivesse sido um dos animais, mas extremamente convencido que tinha sido um dos gatos. Chegado à cozinha deparo-me com os restos mortais do nosso liquidificador espalhados pelo chão e a cadela a olhar para mim com um ar espantado. Como vinha focado no facto de ter sido um gato e tinha acabado de acordar, demorei um bocado a processar a informação. Tinha sido Sua Alteza D. Fiora. Viu a janela aberta e decidiu entrar graciosamente, levando à frente tudo o que estivesse no caminho. Quando me apercebo do que tinha ocorrido chamei-a com voz ríspida. “Espera lá que já vou” deve ter pensado a parva, mas nada burra, cadela. Escondeu-se bem encolhida atrás de uma mini mesa. Fui ver dela e voltei a chamar. Lá veio com o corpo todo rente ao chão. Ainda tentou dar meia volta mas interrompeu-se quando a voltei a chamar. Agarrei nela para a por na rua (rua = quintal) sem que cortasse as patas na merda que tinha feito e ela decide presentear-me com mais um belo obséquio: mija-se por mim abaixo. Foi glorioso.

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