segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Conduzir traz o pior das pessoas à tona

Saudações, boa gente. Na passada semana estive uma terceira vez, este Verão, no Algarve, na praia. “Mas tu passas a vida no Algarve a ir à praia?” Em minha defesa, desta vez foi pela escola e estivemos a aprender umas coisas giras. “Ah, então vais falar sobre o que aprendeste durante essa semana?” Questiono eu aqui porque me dá jeito. E a resposta é simples: Não. Vou uma vez mais dizer mal de coisas. Talvez no fim do texto haja espaço para algo mais do que rage.
Então e o que é que me apoquenta desta vez? A polícia. Sim, outra vez arroz.
Eu acho que transmito um certo ódio pelos senhores da autoridade, mas, depois de conhecerem a situação em questão, acredito que os senhores leitores me apoiem no que digo.
A situação ocorreu em Beja, à saída do parque de estacionamento do hipermercado próximo do Lidl do qual eu agora não me lembro do nome. Seguia eu na minha viatura quando paro no stop aí colocado para ver se vinha algum carro do lado esquerdo (dado que ia virar à direita, apenas os carros do lado esquerdo interessavam). E vinha um carro da polícia, surpresa das surpresas, a uma velocidade exageradamente baixa. Até aí nada de anormal. Como bom cidadão que sou decidi esperar que os senhores passassem embora houvesse tempo suficiente para me meter à estrada 3 vezes antes de eles passarem, dado a sua baixa velocidade. E qual não é o meu espanto quando eles decidem virar à direita sem qualquer tipo de sinalização (entenda-se “pisca”).
Eu não consigo arranjar palavras para demonstrar a minha irritação no momento, mas vou dar o meu melhor. Quando um condutor civil me faz perder tempo com esta atitude, eu já tenho vontade de ir atrás dele, agarrar-lhe na cabeça e dar com ela na luz cor-de-laranja que tem num dos cantos do carro (piscas, portanto). Agora é só multiplicar isso por muito. “Mas olha lá, não é por serem polícias que é pior” dirão os energúmenos. Claro que é. E, além disso, se fosse ao contrário, já estou a imagina-los a irem atrás de mim para me multarem ou pelo menos repreenderem pelo erro cometido.
E pronto, já descarreguei um bocadinho da minha cólera.


Eu sinto que devia escrever mais qualquer coisa sobre o resto da semana para não ser só dizer mal da bófia, mas não houve nada de realmente interessante… Tirando, claro, o facto de ter experimentado windsurf, ter-me afastado demasiado do ponto de partida, ter sido resgatado com um barco e ter estragado o barco (ao pisar o cano que ligava o motor ao combustível) no fim de tudo. Essa parte talvez seja ligeiramente interessante.

Sem comentários:

Enviar um comentário