Saudações,
boa gente. Na passada semana estive uma terceira vez, este Verão, no Algarve,
na praia. “Mas tu passas a vida no Algarve a ir à praia?” Em minha defesa,
desta vez foi pela escola e estivemos a aprender umas coisas giras. “Ah, então
vais falar sobre o que aprendeste durante essa semana?” Questiono eu aqui
porque me dá jeito. E a resposta é simples: Não. Vou uma vez mais dizer mal de
coisas. Talvez no fim do texto haja espaço para algo mais do que rage.
Então e o
que é que me apoquenta desta vez? A polícia. Sim, outra vez arroz.
Eu acho que
transmito um certo ódio pelos senhores da autoridade, mas, depois de conhecerem
a situação em questão, acredito que os senhores leitores me apoiem no que digo.
A situação
ocorreu em Beja, à saída do parque de estacionamento do hipermercado próximo do
Lidl do qual eu agora não me lembro do nome. Seguia eu na minha viatura quando
paro no stop aí colocado para ver se vinha algum carro do lado esquerdo (dado
que ia virar à direita, apenas os carros do lado esquerdo interessavam). E
vinha um carro da polícia, surpresa das surpresas, a uma velocidade
exageradamente baixa. Até aí nada de anormal. Como bom cidadão que sou decidi
esperar que os senhores passassem embora houvesse tempo suficiente para me
meter à estrada 3 vezes antes de eles passarem, dado a sua baixa velocidade. E
qual não é o meu espanto quando eles decidem virar à direita sem qualquer tipo
de sinalização (entenda-se “pisca”).
Eu não
consigo arranjar palavras para demonstrar a minha irritação no momento, mas vou
dar o meu melhor. Quando um condutor civil me faz perder tempo com esta atitude,
eu já tenho vontade de ir atrás dele, agarrar-lhe na cabeça e dar com ela na
luz cor-de-laranja que tem num dos cantos do carro (piscas, portanto). Agora é
só multiplicar isso por muito. “Mas olha lá, não é por serem polícias que é
pior” dirão os energúmenos. Claro que é. E, além disso, se fosse ao contrário,
já estou a imagina-los a irem atrás de mim para me multarem ou pelo menos
repreenderem pelo erro cometido.
E pronto, já
descarreguei um bocadinho da minha cólera.
Eu sinto que
devia escrever mais qualquer coisa sobre o resto da semana para não ser só dizer
mal da bófia, mas não houve nada de realmente interessante… Tirando, claro, o
facto de ter experimentado windsurf, ter-me afastado demasiado do ponto de
partida, ter sido resgatado com um barco e ter estragado o barco (ao pisar o
cano que ligava o motor ao combustível) no fim de tudo. Essa parte talvez seja ligeiramente
interessante.
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