domingo, 4 de setembro de 2016

Um dia em Castro Laboreiro

Eu juro que estes posts todos seguidos não têm nada a ver com o facto de ter tido um com muito sucesso. Adiante.
Estou, de momento, com a minha namorada a passar o fim-de-semana em Castro Laboreiro. E tenho a dizer que vale bastante a pena (eu sei que isto está a parecer um texto chato e desinteressante mas eu não vos vou desiludir, acreditem). Hoje começámos o dia com Canyoning, atividade bastante emocionante e com vistas espetaculares. Almoçámos, eu um belo cachorro quente com pão rustico e ela um hambúrguer muito bem servido. Pela tarde fomos de forma autónoma (quero com isto dizer, sem qualquer tipo de guia ou acompanhante) ao Castelo de Castro Laboreiro, caminhada pelo meio da natureza, sem qualquer incómodo (dado ser uma zona sem pessoas), com vistas espetaculares, até ao castelo a, aproximadamente, 1025 metros de altitude (salvo erro) onde pudemos ver coisas deslumbrantes. À noite, decidimos ir visitar uma piscina natural com água quente, sobre a qual ouvimos um monitor da atividade matinal a falar com uma das participantes. Segundo o jovem, era algo que valeria mais a pena ser visitada à noite devido à elevada temperatura da água. Curiosos, lá fomos. Jantámos num restaurante perto da dita nascente e seguimos caminho para descobrir do que se tratava a mesma. Chegados ao local, vimos uma piscina com aproximadamente 15 metros de comprimento, algumas pessoas lá dentro e muito vapor a sair. Prepáramos as nossas coisinhas e lá fomos. Estava espetacular. Noite fresca, água quente (daquela em que custa a entrar mas depois também custa a sair), pouca luz, o que nos permitia ver as estrelas relativamente bem, dado ser ao ar livre, e, como não podia faltar, um par de irmãos, com idades perto dos 25, a ouvir quizomba e música eletrónica com uma coluna que permitia a toda a gente que estivesse num raio de 25 metros ouvir as suas escolhas musicais.

Estão a ver este parágrafo que acabei de fazer? Significa que a conversa vai mudar. Sabem como? Exato. Vou entrar na minha “praia” de escrita agora: a crítica. E normalmente não é construtiva.
O que é que passa pela cabeça de alguém que obriga quem o rodeia a ouvir o mesmo excremento musical que eles querem ouvir? Será que não pensam? Será que não lhes passa pela cabeça “há aqui pessoas que podem não gostar de ouvir isto e eu não estou no direito de as obrigar a tal”? E mais! Como já disse, fomos lá de noite.


UM DELES ESTAVA DE BONÉ! NINGUÉM VAI PARA UMA PISCINA DE ÁGUA QUENTE NATURAL À NOITE E BONÉ!


Eu podia ter acabado o dia da melhor forma. Um dia espetacular que foi e podia ter sido até ao fim. Mas não foi. Porque dois cagalhões com braços, pernas e uma coluna decidiram que era boa ideia imporem os seus gostos musicais a todos os que quisessem desfrutar da água quente da nascente.

Pronto, já desabafei. Mas continuo com vontade de matar toda a gente que obriga as pessoas à sua volta a ouvirem a sua música que, ainda por cima, é quase sempre horrível (para não dizer “sempre”).

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