sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Um macaco, uma avestruz e uma espingarda

Ontem, durante uma pacífica viagem de carro, ouvi a seguinte notícia na rádio: "Trump afirma que realmente tenciona construir o muro na fronteira com o México. Afirma ainda que serão os mexicanos a pagar a construção do muro." Ora bem, eu não sei se esta última parte é verdade visto que passaram gravações do homem a dizer que realmente era para construir o muro mas nada de serem os Mexicanos a pagá-lo. Mas, para bem deste texto, vamos assumir que tudo é verdade.
Meninos e meninas, estão a ver porque é que nunca se deve dar uma espingarda a um macaco? É que ele até pode vir a aprender a manobrar a arma, mas nunca vai aprender para onde é que a deve apontar. E este é o caso do Trump. Ele sabe que se vier a ser presidente vai ter poder para fazer coisas, mas não sabe que coisas é que deve fazer para melhorar o país. Mas o que me preocupa mais, não é o macaco que quer a espingarda. É a quantidade de anormais que querem dar a espingarda ao macaco. Eu sei que a outra grande hipótese é dar a espingarda a uma avestruz, mas de certeza que com tempo, paciência e bom senso conseguiam arranjar uma terceira alternativa que não pusesse a 3ª guerra mundial tão próxima da realidade.
Uma coisa que eu não percebo nesta situação em concreto é que o mundo inteiro parece perceber que pôr o Trump à frente de uma das maiores potências mundiais é estúpido, exceto os norte-americanos. Ou pelo menos a maior parte deles. Ou seja, os únicos que têm poder para não dar a espingarda ao macaco, são também os únicos que acham boa ideia dar a espingarda ao macaco.

Vá lá, gente. Esta história do muro já aconteceu uma vez e, bem ou mal, todos sabemos que deu merda. Porque é que agora há-de correr bem? Eu sei que não devemos desistir das coisas à primeira, mas se dar um tiro no pé esquerdo doeu e não serviu de nada, ir dar um tiro no direito não vai ser melhor. 

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