Gente, hoje
vamos falar de publicidade enganosa: travestis! “Isso é homofobia!” Não, não é.
Porque se fosse, querer que o meu hambúrguer do McDonald’s seja minimamente
parecido ao do placar, também é.
Deixem-me
explorar melhor o assunto: Imaginem um gay. Que se veste à gay, que fala como
um gay, que se mexe com tiques gays. Em casos extremos, pode ser bastante
irritante. Mas nunca vos faz pensar “que ganda gaja!”. Mas com os travestis a
conversa já é outra. Para começar, eu nunca percebi muito bem a cena dos
travestis. Eles são gays? São hétero? Gostam de se vestir de mulher porque se
sentem bonitos? Gostam de trazer ao de cima o seu lado mais feminino e excitam
o seu lado mais masculino com isso? Não entendo, mas aqui o ponto também não é
esse. Os travestis são publicidade enganosa da mais perigosa que por aí pode
haver. É claro que há sempre as matrafonas que, ainda nem percebemos que estão vestidos
de mulher, e já percebemos que são homens. Mas há travestis mais “femininos” e
bem arranjados, que muitas mulheres. E isso irrita-me. Sinto-me enganado e
manipulado. Já toda a gente conhece a velha história do garanhão que foi sair à
noite, engatou uma gaja e quando chegou ao quarto o jantar era alheira. Mas
agora vamos falar de algo menos drástico, que já aconteceu comigo e, certamente,
com tantos outros homens.
Estava eu a
vaguear pelos caminhos matreiros da internet, quando me deparo com um
espetacular cosplay (não sabem o que é? É preciso repetir o que têm de fazer? A
cena do ir ao Google, e assim? Vá, já são crescidinhos) de princesa da Disney.
Bonita, feminina, bem maquilhada, e com diversos cosplays todos nesse tema
(princesas da Disney). Continuo a ver o post e chego à parte em que o autor do
mesmo decide informar os leitores que aquela pessoa tem uma pila debaixo das
saias. Tal como já disse, senti-me enganado e manipulado. A liberdade de
expressão é muito bonita, mas já dizia a canção “Josezito, já te tenho dito que
não é bonito andares-me a enganar”.
“Então e os
gays que não parecem gays?” Aí também é publicidade enganosa mas já não é um
problema que me afete ou incomode, portanto não me vou pronunciar. “Então e as
lésbicas que não parecem lésbicas?” Essas podemos compara-las àquelas
pastelarias que têm montras carregadas de bolos apetitosos, e depois quando
entramos para perguntar o preço de um bolo especialmente ‘charmoso’ o empregado
nos diz que são só para exposição. Dá vontade de dar chapada mas como não
podemos tentamos auto consolar-nos olhando e pensando “que desperdício”.
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