Então como
vão? Está tudo bem? A família está boa? Ainda bem. “Mas eu disse que a minha
mãe tem ébola…”
AINDA!
BEM!
Hoje vou
contar a minha mais recente aventura social (se é que se pode chamar social).
Como aqueles
que me conhecem já devem ter reparado, eu tenho uma pequena deficiência na
língua (isto é, na maneira de falar), deficiência essa que se revela nos R’s.
Para aqueles habituados a lidar comigo não é grande problema, mas, para pessoas
que me ouvem falar pela primeira vez, pode ser um pouco complicado perceber
tudo à primeira.
A primeira
parte da introdução está feita. Vamos à segunda. Como tantos outros mortais,
costumo pedir fatura com o número de contribuinte quando compro determinadas
coisas. Como em tudo na vida, até nisto tenho sorte. O número tem um 3 seguido
de um 8 e um 0. Normalmente, para facilitar, costumo dizer 380 (trezentos e
oitenta). Devido à deficiência em questão, a grande maioria dos empregados de
caixa percebem 280 (duzentos e oitenta), o que, por vezes, se torna
inconveniente porque é preciso repetir o número todo dado ter sido mal
registado ou algo parecido.
Agora vamos
então à história propriamente dita. Hoje decidi mudar de estratégia. “Hoje já
não me encavam!” antecipei eu.
- Deseja
fatura com contribuinte?
- Sim, se
faz favor.
- Então pode
dizer o número, por favor.
- ****** três,
oito, zero. *sou genial!* - pensei eu.
- ******
três, oito, sete, certo?
-……………………………
Eu começo a
pensar que o mal não é só meu. Se calhar os senhores da Mini Som, ou o raio que
os parta, já começavam a fazer distribuição de material por locais de venda.
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