domingo, 26 de julho de 2015

Oiça tudo com Mini Som!

Então como vão? Está tudo bem? A família está boa? Ainda bem. “Mas eu disse que a minha mãe tem ébola…”

AINDA!


BEM!



Hoje vou contar a minha mais recente aventura social (se é que se pode chamar social).
Como aqueles que me conhecem já devem ter reparado, eu tenho uma pequena deficiência na língua (isto é, na maneira de falar), deficiência essa que se revela nos R’s. Para aqueles habituados a lidar comigo não é grande problema, mas, para pessoas que me ouvem falar pela primeira vez, pode ser um pouco complicado perceber tudo à primeira.
A primeira parte da introdução está feita. Vamos à segunda. Como tantos outros mortais, costumo pedir fatura com o número de contribuinte quando compro determinadas coisas. Como em tudo na vida, até nisto tenho sorte. O número tem um 3 seguido de um 8 e um 0. Normalmente, para facilitar, costumo dizer 380 (trezentos e oitenta). Devido à deficiência em questão, a grande maioria dos empregados de caixa percebem 280 (duzentos e oitenta), o que, por vezes, se torna inconveniente porque é preciso repetir o número todo dado ter sido mal registado ou algo parecido.
Agora vamos então à história propriamente dita. Hoje decidi mudar de estratégia. “Hoje já não me encavam!” antecipei eu.
- Deseja fatura com contribuinte?
- Sim, se faz favor.
- Então pode dizer o número, por favor.
- ****** três, oito, zero. *sou genial!* - pensei eu.
- ****** três, oito, sete, certo?
-……………………………


Eu começo a pensar que o mal não é só meu. Se calhar os senhores da Mini Som, ou o raio que os parta, já começavam a fazer distribuição de material por locais de venda. 

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