“Então o que
é que se passa? Há tanto tempo que não fazes um dos teus posts que nós, teus
fãs e seguidores, tanto gostamos de ler!” Pois é. Nesta última semana andei um
pouco ocupado. Ainda dizem que vida de estudante é fácil. Tive um exame ontem
(deveria ser “hoje”, mas como já passa da meia-noite fica “ontem”) e, como tal,
só agora é que tive tempo para abrir o Word sem ser para estudar os resumos.
Nesta última
semana muita coisa comentável aconteceu. Mas a mais falada é, sem dúvida, a
legalização do casamento gay nos EUA. “Eh, que seca! Já está toda a gente está
farta desse assunto!” E com razão, mas eu tenho que me atualizar. Mas também
não me vou alongar muito. Vou só fazer uma pequena crítica à moda da foto de
perfil do facebook com o filtro da bandeira dos gays. É estúpido e aposto que
há pelo menos um otário ou outro que o fizeram sem saber o significado. E é
isto.
Posso ainda
falar de um outro assunto, também ele muito na moda. O gato das festas de S.
João. Ironicamente, o meu último post foi precisamente sobre abandono dos
animais. Em como isso era uma crueldade. E agora, como quem diz “vai levar nas
nalgas que já és grande”, aparecem estes merdas com outra “tradição”
espetacular. Já não bastava usar touros como almofadinha de agulhas, agora
também se faz churrasco de gato vivo. É que nem os chineses fazem essa merda, e
olhem que os chineses são uns variados! E como de costume há sempre os sábios: “É
tradição!” “O gato nem sequer se queima!” Então claro que não se queima! Está
dentro de um pote em chamas, ou lá o que é, mas não se queima.
Eu já uma
vez falei disto num sítio qualquer e volto a falar. Eu sou a favor de voltarmos
a abrir arenas e respetivos torneios de gladiadores. Era uma tradição tão
bonita e não percebo porque é que acabaram com ela. Entretinha o povo, controlava
a superpopulação (não, não é uma população com visão laser nem com poder de
voar. É mesmo gente a mais), era um modo divertido de condenar pessoas à morte
e ainda havia carninha fresca para os jardins zoológicos. Eram só vantagens. E,
acima de tudo, o motivo mais lógico para se fazer: é tradição.
Quando eu penso
neste tipo de “tradições” pergunto-me quem é que terá sido o idiota que se
lembrou das inventar? “Oh pessoal, lembrei-me agora duma cena muita gira para
fazermos todos os anos por esta altura. Vejam lá se não é alta ideia. Metemos
um gato num pote, pomos o pote a arder, levantamos o pote bem alto, com uma
grua ou coisa parecida, e no fim mandamos o sacaninha a arder por aí abaixo até
ele bater no chão e acabar todo fod…” e depois, igualmente mau ou pior, foram
os imbecis que disseram “bela ideia, bora fazer isso”.
E já algum
de vocês tentou argumentar com alguém que defenda este tipo de “tradição”? É
que eu já, e aposto em como conseguia obter respostas mais bem fundamentadas
vindas de uma sandália velha.
Como, de
momento, não me lembro de mais nenhum assunto que valha a pena e até já são
quase 5 da manhã, vou ficar por aqui.
Agora vem a
conversa cliché. Se gostaram partilhem, se não gostaram digam porque é que não
gostaram, se acham que falta dizer alguma coisa façam favor de dizer, etc..
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