quarta-feira, 1 de julho de 2015

Já tinham saudades minhas?

“Então o que é que se passa? Há tanto tempo que não fazes um dos teus posts que nós, teus fãs e seguidores, tanto gostamos de ler!” Pois é. Nesta última semana andei um pouco ocupado. Ainda dizem que vida de estudante é fácil. Tive um exame ontem (deveria ser “hoje”, mas como já passa da meia-noite fica “ontem”) e, como tal, só agora é que tive tempo para abrir o Word sem ser para estudar os resumos.

Nesta última semana muita coisa comentável aconteceu. Mas a mais falada é, sem dúvida, a legalização do casamento gay nos EUA. “Eh, que seca! Já está toda a gente está farta desse assunto!” E com razão, mas eu tenho que me atualizar. Mas também não me vou alongar muito. Vou só fazer uma pequena crítica à moda da foto de perfil do facebook com o filtro da bandeira dos gays. É estúpido e aposto que há pelo menos um otário ou outro que o fizeram sem saber o significado. E é isto.
Posso ainda falar de um outro assunto, também ele muito na moda. O gato das festas de S. João. Ironicamente, o meu último post foi precisamente sobre abandono dos animais. Em como isso era uma crueldade. E agora, como quem diz “vai levar nas nalgas que já és grande”, aparecem estes merdas com outra “tradição” espetacular. Já não bastava usar touros como almofadinha de agulhas, agora também se faz churrasco de gato vivo. É que nem os chineses fazem essa merda, e olhem que os chineses são uns variados! E como de costume há sempre os sábios: “É tradição!” “O gato nem sequer se queima!” Então claro que não se queima! Está dentro de um pote em chamas, ou lá o que é, mas não se queima.
Eu já uma vez falei disto num sítio qualquer e volto a falar. Eu sou a favor de voltarmos a abrir arenas e respetivos torneios de gladiadores. Era uma tradição tão bonita e não percebo porque é que acabaram com ela. Entretinha o povo, controlava a superpopulação (não, não é uma população com visão laser nem com poder de voar. É mesmo gente a mais), era um modo divertido de condenar pessoas à morte e ainda havia carninha fresca para os jardins zoológicos. Eram só vantagens. E, acima de tudo, o motivo mais lógico para se fazer: é tradição.
Quando eu penso neste tipo de “tradições” pergunto-me quem é que terá sido o idiota que se lembrou das inventar? “Oh pessoal, lembrei-me agora duma cena muita gira para fazermos todos os anos por esta altura. Vejam lá se não é alta ideia. Metemos um gato num pote, pomos o pote a arder, levantamos o pote bem alto, com uma grua ou coisa parecida, e no fim mandamos o sacaninha a arder por aí abaixo até ele bater no chão e acabar todo fod…” e depois, igualmente mau ou pior, foram os imbecis que disseram “bela ideia, bora fazer isso”.
E já algum de vocês tentou argumentar com alguém que defenda este tipo de “tradição”? É que eu já, e aposto em como conseguia obter respostas mais bem fundamentadas vindas de uma sandália velha.

Como, de momento, não me lembro de mais nenhum assunto que valha a pena e até já são quase 5 da manhã, vou ficar por aqui.

Agora vem a conversa cliché. Se gostaram partilhem, se não gostaram digam porque é que não gostaram, se acham que falta dizer alguma coisa façam favor de dizer, etc..

Sem comentários:

Enviar um comentário